sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mensagem de fim de ano!!!                                                                 Que o ano que vem chegando seja para todos um motivo a mais de alegria,de felicidade e de reflexão; Porque os anos vão cada vez mais duros ,mais frios ,mais  curtos tal como tem querido a incompreensão humana. Devemos lutar para que os anos futuros,voltem a ser cálidos ,longos e ditosos para todos!!Para que se torne realidade  reflita e faça algo que deixe alguém mais feliz seja lá o que for , um sorriso ,uma palavra amiga!!Deus abençoe a nós todos!  
Aids 30 anos: Integrantes da Rede de Jovens com HIV querem menos preconceito, mais informação e a cura da doença   
 

21/12/2011 - 12h50
Reportagem publicada em 13/06/2011 

A descoberta do primeiro caso de aids no mundo completou 30 anos em junho. Para marcar a data, a Agência de Notícias da Aids preparou uma série de reportagens e entrevistas especiais sobre a história da pandemia. Integrantes da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids contaram que expectativas possuem para as próximas 3 décadas em relação ao combate da doença. 

O representante nacional do grupo, José Rayan, acredita que é preciso facilitar o acesso dos soropositivos aos serviços de saúde. Segundo Rayan, no Amazonas, onde ele mora, a população ribeirinha sofre com diferentes tipos de dificuldade. “Alguns precisam utilizar canoa e depois outros meios de transporte para chegar ao local de atendimento, o que já é uma barreira. Essa distância física também limita o acesso às informações”, conta. Como exemplo, o jovem ativista citou casos de soropositivos que, por serem assintomáticos, acreditam que não transmitem o vírus. “O melhor programa de aids do mundo tem que ser o melhor em São Paulo, na Amazônia, na roça e em qualquer outro lugar”, completa.

Ainda em relação ao serviço público de tratamento da aids, José Rayan defende a necessidade de médicos hebiatras, especialistas em adolescentes. “É uma demanda de toda a Rede, pois esse público possui necessidades específicas. Nessa faixa etária acontecem mudanças biológicas e comportamentais”, diz, ressaltando que o acolhimento influencia na adesão ao acompanhamento médico e à terapia antirretroviral.

Eduardo Soares, do Pará, integra a Rede de Jovens desde 2009 por conviver com soropositivos. O que o despertou para o ativismo nesse segmento foram os debates realizados na Pastoral da Juventude. “Espero que diminua o preconceito. Já fui vítima por conviver com pessoas com HIV e, meus amigos que vivem com o vírus, contam algumas situações difíceis pelas quais têm que passar”, declara.

Segundo Eduardo, as pessoas imaginam que pelo fato de integrar a Rede, ele tem HIV. “É preciso entender que toda pessoa com interesse pela causa pode atuar ativamente, sendo ou não soropositivo”. O jovem também relata que existe discriminação entre familiares de pessoas infectadas. “A mãe de um amigo faz comentários discriminatórios quando o HIV surge como discussão, após a veiculação de uma notícia, por exemplo. Meu amigo não contou para ela que vive com o vírus.”
         FIQUEM COM DEUS E NÃO SE ESQUEÇA A VIDA É MAIS FORTE QUE A AIDS!!PRA QUE ISSO SE TORNE REAL É PRECISO SE PREVENIR SEMPRE . USE CAMISINHA,BEIJO NA BÔCA  !!!                                                        

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vou vivendo.Apesar de toda força das marés contrarias, meu barco vai de vento em popa, sorte a minha, que aprendi desde  muito cedo lutar contra varíos obstáculos, agora toda essa experiência me serviu de guia nessa jornada, onde a bussola não é muito precisa . Ainda que tudo aponte para uma direção nem sempre o caminho está seguro dos fortes ventos, mas com fé, em Deus e na vida vou sobrevivendo, tive alguns naufragios contornados e espero poder contornar todos outros que possam vir, porque sei que em parte depende do meu pulso forte com leme, sei que um dia a jornada vai chegar ao fim mas não vai ser por falta de luta e apreço pela vida que ela vai terminar,tenho muito que aprender ,lutar e conquistar!!!                                                                              

Paulo, 34 anos.
Soropositivo há 12 anos.
"Sou homossexual e sou de uma geração muito desinformada sobre a AIDS. Sai três vezes com um homem casado. Eu ainda quis que ele usasse preservativo, mas ele não quis e, como na época, não havia muita informação sobre a doença, transamos sem camisinha.
Depois de algum tempo, começaram a falar muito sobre a AIDS e, resolvi fazer o teste anti HIV por desencargo de consciência, mas no fundo, já suspeitava que podia estar contaminado.
Quando você tem alguma dúvida, ou você a esclarece, ou morre com ela. Pensava uma coisa sobre a doença, mas quando tive certeza, vi que a realidade era bem diferente daquilo que eu imaginava.
Fui buscar o resultado e pediram para eu aguardar para falar com o médico.Ele me chamou e me disse que eu era soropositivo. E me indicou o COAS (Centro de Orientação e Aconselhamento Sorológico) para que eu fizesse o tratamento médico e psicológico.
Principalmente o psicológico, porque pegar o diagnóstico foi como morrer naquele instante. Era uma doença nova, ninguém a conhecia muito bem e para mim, ela era sinônimo de morte.
Passaram-se tantas coisas pela minha cabeça: esconder da família (minha mãe não sabe até hoje), como seria no trabalho, camisinha, como seria transar, conto ou não conto.
Não existiam remédios, o coquetel era só para quem tinha alto poder aquisitivo. Só um tempo depois que as ONGs e o Estado implantaram medicamento gratuito.
Depois que eu soube da doença, fiquei dois anos para confiar em alguém e ter novamente relação sexual. Foi muito difícil, tinha muito medo de contaminar meu parceiro. Eu me sentia sujo, estranho. Hoje, sou uma pessoa mais seletiva, não saio com qualquer pessoa, e também não sinto necessidade de falar que sou soropositivo.
O preservativo é usado sempre para não haver perigo de contaminação. A maioria das pessoas acha que só quem é homossexual faz parte do grupo de risco, na proliferação do HIV.
Deve-se ter consciência e precaução para que não se comprometa outras pessoas, porque isso é crime.
Só há dois anos que apareceram em mim as doenças oportunistas, a candidíase esofágica mediante infecção urinária e a pneumonia sistóide. Aí que senti mesmo que havia o vírus dentro de mim, parecia que ele estava dormindo todo esse tempo.
E, de repente, quando você já está se conformando com a doença, ela se manifesta. Eu disse se conformando, porque aceitar, jamais.
Ainda tenho problemas com as medicações. É tudo muito difícil.Por isso, eu digo que quem não tem a doença ainda, é bom se prevenir, porque ela dá trabalho... "
      

Sintomas e fases da aids


Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, faça o teste!Nas suas relações sexuais use sempre camisinha!DIGA NÃO AS DROGAS MAS SE USAR USE SERINGAS DESCARTÁVEIS!                                                                    

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Depoimento:"As linhas tortas de Jó"
As linhas tortas do livro de Jó
20 de julho de 1989: Edeny está sentada na sala de casa, em São Mateus (Espírito Santo). Vê televisão como quem não vê, distraída, quando a notícia de última hora interrompe a programação: Lauro Corona acaba de falecer, vítima da aids. Mas, no lugar do ator, Edeny vê o rosto do irmão Edson, a quem carregou no colo como se fosse filho. Mas Edinho não tem aids. Ou tem? Será essa a explicação para as repetidas crises de pneumonia? Evangélica, Edeny interpreta a visão como um sinal do céu. E levaria os dois anos seguintes preparando-se para a notícia que afinal chegou com o telefonema de uma médica, amiga da família: Edinho tem aids. O céu estava certo.
Edinho tinha tudo para ser a quarta tragédia de uma família que nunca perdeu a fé, apesar de tantas vezes testada – como Jó, o paciente e fiel patriarca bíblico. Manoel e Dorvalita botaram nove filhos no mundo. José morreu com sete dias de vida, vítima justamente do mal de sete dias. Eulina, com pouco mais de um ano, por causa do sarampo. Erni teve, aos 3 anos de idade, a morte mais trágica. O pai guardava em casa gasolina, para o motor, e querosene, para a lamparina. Uma noite, cansado, trocou os combustíveis. A lamparina explodiu e Erni morreu queimada. Manoel arrastou a culpa até o leito de morte, mas nunca esmoreceu, como bom patriarca. E quando decidiu fazer da casa um hotelzinho simples, mandou pintar na fachada: Pensão Alegria.
Com a morte de Erni, o casal resolveu dar um tempo na procriação. Foram nove anos, até que se iniciasse a segunda leva de filhos. Edeny foi a caçula, até que chegou Edinho, o único a precisar de auxílio médico para nascer. A parteira não dava conta, e coube a Edeny, então com 6 anos, a tarefa de convocar o Dr. Péricles. Depois, montou plantão na porta fechada do quarto, ouvido colado à porta, olhos grudados no buraco da fechadura, até que os adultos descobrissem o logro e lhe impedissem a visão.
Edson era lindo, o bebê mais bonito que Edeny jamais vira em seis anos de vida. Nasceu com o cabelo tão grande que a mãe foi obrigada a cortar, para descobrir-lhe os olhos. Virou o bonequinho de Edeny, a quem cabia cuidar das roupinhas do caçula. E foi justamente a roupinha, enrolada em várias camadas, que amorteceu a queda e evitou o pior quando Edeny rolou escada abaixo com o recém-nascido no colo.
Os dois cresceram mais que irmãos: amigos. E foi por isso que Edeny chorou tanto ao receber o sinal do céu, em forma de notícia urgente na tevê. E foi por isso que dois anos depois, até o diagnóstico, e pelas duas décadas seguintes, passaria a viver como se tivesse uma espada sobre a cabeça.
Os médicos foram implacáveis: Edson tinha poucos meses de vida. Edeny e os familiares renovaram a fé, nas orações e nos medicamentos. Estavam mais uma vez sendo testados. Duplamente testados: além de tudo, o filho-irmão revelara-se homossexual; era portanto, à luz da doutrina, um pecador. Mas a religião que aponta o dedo para o pecador é a mesma que ensina a amar o pecador. Edinho decidiu deixar a igreja, mas foi amado como nunca. Contrariou os vereditos dos médicos e viveu meses, anos, duas décadas. Está vivo e bem. Sofreu com os efeitos colaterais dos medicamentos que lhe adoeceram o baço e o fígado e lhe roubaram o sono. Negou o tratamento por três vezes, mas voltou, graças sobretudo à persistência de Edeny. Quase morreu muitas vezes, a última quando surgiram os sarcomas. A salvação estava nos medicamentos importados dos Estados Unidos e Europa: US$ 2.500 por mês. A família recorreu à Justiça, mas a doença caminhava mais rápido que o processo. Edeny propôs venderem a casa, para custear o tratamento. Edinho não aceitou: “Se fizermos isso, deixaremos de ajudar aqueles que não podem pagar, e que dependem da minha vitória para abrir caminho”.
Os medicamentos chegaram a tempo, e Edinho abriu o caminho para os que não podiam pagar. Tornou-se voluntário: visita soropositivos de casa em casa. Conversa, transmite confiança, faz orações, ajuda a aplicar medicamentos injetáveis. Edeny muitas vezes o acompanha nessa jornada.
Edinho vive hoje com o companheiro. A igreja o recebeu de volta; em troca, ele e o homem que ama vivem em celibato. Por outro lado, o pastor que antes se referia à aids como “castigo” para os pecadores, hoje prefere termo mais brando: “consequência”.
Mas se a vida e o sofrimento ensinam, o que Edeny aprendeu nestas duas décadas sob o fio da espada? Sobretudo a aceitar diferenças e amar os diferentes. Hoje, quase não julga – e quando o faz é para refletir, entender, absolver. Ela sabe que o preço foi muito alto, e a pior parcela paga pelo irmão querido, mas afirma que todos cresceram na adversidade. Tornaram-se pessoas melhores.
Moral da história: depois de anos e anos frequentando a igreja e lendo a Bíblia, Edeny finalmente aprendeu a amar o próximo. E quem ensinou o verdadeiro sentido das palavras de Cristo foi um homem que amava outros homens, e que por isso foi chamado de pecador.                                  Muitas pessoas tem serios problemas com aids hoje, mas não sabe o que muitos passaram antes pra que se chegasse a essa ''confortável '' experiência dos dias atuais,por isso repeti esse relato que além de interessante é uma lição de vida e amor  ao proximo!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DEPOIMENTO:Sei que estou nesse cruzeiro há oito meses, mas devo ter comprado o pacote em algum momento de 2010. Tive alguns enjoos no início deste ano, tenho certeza de que foi a maresia. A fama desse navio não é muito boa, mas acho que quem faz a viagem ser boa é a tripulação, tem sempre gente nova chegando em cada porto, algumas desmotivadas, temerosas por ouvirem histórias de monstros mitológicos ou coisas mais plausíveis como tormentas em alto-mar, mas logo estão enturmados, olhando para o horizonte e tentando enxergar o que se descortina mais a frente.

Tive a sorte de embarcar comprometido, mas meu amor não está nesse barco, nem quero que venha, contudo, sempre mando imails, nos falamos por celular. Quando sonho, estamos juntos, é um sonho real: estamos em terra firme, tudo é como antes. Mas acordo às vezes durante a noite e me dou conta de que estou neste cruzeiro, preferiria voltar, mas não posso pedir pro capitão dar meia volta. Resignado, tento encarar essa viagem como um aprendizado, como uma entre tantas viagens que se faz. Concordo que esse itinerário não é muito popular, mas tanto peculiar é esta viagem quanto a experiência obtida.

Espero que essa viagem não demore muito, só o suficiente para acumular algumas histórias, talvez até ilustradas por fotos emolduradas com belas paisagens e amigos preenchendo ambos os lados. Quando chegar no porto, talvez esteja com a mesma pessoa dos meus sonhos, ou quem sabe aparentemente só, mas de uma coisa eu tenho certeza: ao fim dessa temporada "sem chão", ninguém mais na tripulação sentirá os efeitos da maresia.
ESTÁ HISTORIA ACONTECEU COMIGO DESCOBRI PORTADOR DO VIRUS HIV EM ABRIL DE 2011 ,POR SORTE MEU NAMORADO NÃO SE CONTAMINOU ,SEMPRE USEI PRESERVATIVOS COM FREQUÊNCIA, BASTOU UMA UNICA VEZ .NÃO DEIXE QUE ACONTEÇA COM VOCE PREVINA-SE USE SEMPRE CMISINHA ,FAÇA O TESTE REGULARMENTE E VIVA A VIDA COMO DEVE SER,CONFESSO TER HIV É UMA BARRA . MAS TEMOS QUE ENCARAR!!
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o esquecimento é a morte em vida.Apesar dos dados bastante significativos, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a patologia. No dia Mundial de Combate à Aids, descubra o que é mito ou verdade, de acordo com o infectologista Munir Akar Ayub, professor da Faculdade de Medicina do ABC:
1 - Aids e HIV são a mesma coisa
Mito
- O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus causador da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). No entanto, há muitas pessoas soropositivas (com o vírus) que vivem durante anos sem desenvolver a síndrome e apresentar seus sintomas, como febre prolongada, emagrecimento, falta de apetite, cabelo ralo.

São notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids no país por ano. Em relação ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas.

2 - HIV pode passar pelo beijo na boca
Verdade
- Apesar de ser uma afirmação verdadeira, segundo o médico, a possibilidade de alguém ser infectado pelo vírus durante o beijo é mínima e existe apenas se tiver com um ferimento grande na boca, como logo após uma cirurgia de extração de dente. Situação incômoda que, venhamos e convenhamos, não dá condições e nem ânimo para trocar esse tipo de carinho, não?

3 - Toda criança que nasce de mãe com HIV tem o vírus
Mito
- Bebês que nascem de mães soropositivas têm 17% de chances de serem contaminadas caso a mulher não tome as medidas de prevenção necessárias, segundo o infectologista. Quando as segue à risca, a possibilidade cai para 0,5%.

Durante o pré-natal, toda gestante tem o direito e deve realizar o teste de HIV. Quando o problema é identificado, entre as recomendações estão o uso de drogas antirretrovirais, o parto cesariano e a suspensão do aleitamento materno, substituindo-o por leite artificial (fórmula infantil) e outros alimentos, conforme a idade da criança. "No parto normal, o filho tem contato com a secreção da vagina, o que aumenta o risco de transmissão."

4 - Ninguém morre de Aids
Verdade
- A doença pode deixar a pessoa muito debilitada, o que abre espaço para outras patologias. Estas sim têm a chance de levar o infectado à morte. Portanto, a pessoa não morre de Aids, mas em decorrência dela.

5 - O uso de preservativo impede a transmissão do vírus
Verdade
- Se o preservativo não estourar, estiver dentro do prazo de validade, for armazenado do modo adequado e usado de maneira correta, impede a transmissão. Pesquisas indicam que o rompimento do produto deve-se muito mais ao uso incorreto do que à falha estrutural.

Abra a embalagem da camisinha com cuidado, nunca com os dentes ou objetos cortantes que possam danificá-la. Coloque-a no pênis somente quando estiver ereto. Aperte sua ponta com o intuito de retirar o ar e, só então, a desenrole até a base do órgão sexual. Após a ejaculação, retire-a com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze. Nunca a utilize mais de uma vez.

Certifique-se de que contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem traz o símbolo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). Não utilize preservativos que estejam há muito tempo guardados em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luva de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento.

6 - Fazer tratamento com os coquetéis impede totalmente a manifestação da doença
Mito
- O tratamento impede em boa parte dos casos. Mas, às vezes, os medicamentos podem não ter o efeito esperado em determinados pacientes, ou o portador começa a tomá-los muito tarde e torna mais difícil o processo.

7 - A probabilidade de uma mulher contrair HIV é maior que a de um homem.
Verdade
- A mulher é mais vulnerável por ficar mais tempo em contato com a secreção sexual. O esperma ainda pode ser encontrado no colo de seu útero de 24 a 48 horas após a relação.

8 - Há pessoas imunes à Aids
Talvez
- Algumas prostitutas na África não adquirem o problema mesmo sem o uso de preservativos. Elas estão sendo estudadas, mas ainda não se chegou a uma conclusão quanto à possível imunidade.

9 - O vírus é transmitido apenas em relações sexuais
Mito
- O HIV também pode passar com o compartilhamento de seringas e agulhas; transfusão de sangue contaminado; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos com o vírus; durante o parto normal.

10 - O coquetel oferecido após caso de abuso sexual elimina as chances de contrair HIV
Mito
- O coquetel não impede por completo, mas diminui muito o risco: cerca de 90%.

11 - Equipamentos de salão de beleza não esterilizados passam HIV
Verdade
- Objetos perfuro-cortantes com presença de sangue podem transmitir o vírus, sim. Basta que sejam lavados com água e sabão para eliminar esse risco.

12 - Ter relação sexual sem camisinha com alguém infectado significa 100% de chance de contrair o vírus
Mito
- A relação sexual sem camisinha com alguém infectado oferece 0,3% de risco de contrair o vírus, como disse o médico. "Se tem uma segunda relação, sobre para 0,6%; uma terceira, para 0,9%, e assim por diante. Em casos de estupro, a pessoa fica sensibilizada e a chance é maior."

13- O grupo de risco não abrange adolescentes e mulheres com mais de 50 anos
Mito
- Qualquer pessoa pode ter a doença, desde que tenha comportamentos de risco, como relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada e sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos com o vírus.

No começo da epidemia, pelo fato de a Aids atingir principalmente os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco, já que o vírus passou a se espalhar de forma geral, sem se concentrar em grupos específicos.

14- O portador de HIV tem de separar todos seus pertences pessoais dos de seus familiares
Mito
- O vírus da Aids pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Dessa forma, a convivência deve ser normal, sem que haja a necessidade de separar os pertences, mas não compartilhe objetos perfuro-cortantes.

15 - O portador do HIV não está apto para o mercado de trabalho
Mito
- Os soropositivos podem viver normalmente, mantendo as mesmas atividades físicas, profissionais e sociais de antes do diagnóstico. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, informou que têm o direito de manter em sigilo a sua condição sorológica no ambiente de trabalho, como também em exames admissionais, periódicos ou demissionais.

Se o fato de ter HIV for motivo de demissão, o portador pode buscar na Justiça seus direitos por ser vítima de discriminação, desde que apresente provas. Pode ainda propor ação trabalhista, com pedido de liminar, para ser imediatamente reconduzido ao cargo, com o pagamento de todos os salários referentes ao período de seu afastamento (corrigidos monetariamente); e o pedido de ressarcimento moral e anulação em definitivo do ato rescisório do contrato de trabalho.

Caso a demissão esteja relacionada a outros motivos, como faltas seguidas injustificadas e cargo extinto, não há nenhum meio de proteção, assim como para qualquer trabalhador

 NO DIA DE COMBATE A AIDS VALE REFORÇAR O AVISO , EM SUAS RELAÇÕES SEXUAIS USE SEMPRE CAMISINHA PROTEJA A VIDA!BEIJO NA BOCA!!