sábado, 24 de setembro de 2011

VHIVENDO COM HIV DIREITOS BASICOS

                                                  MAIS UM PASSO

A vida da gente é feita de vários estágios. Para cada estágio, surge à nossa frente um novo degrau a ser superado. O degrau mais difícil a ser superado é geralmente o primeiro.

Para este degrau deveremos acumular uma alta dose de coragem, de determinação e principalmente de fé no que virá. Ao ultrapassarmos este primeiro degrau, tudo fica mais tranqüilo e sereno em nossa vida.

Vale a pena entender que os desafios e conquistas foram colocados para que possamos achar em cada estágio do viver, um novo sentido para esta linda vida que nasce todos os dias.

Uma vida com desafios é uma vida sem estressantes rotinas. É uma vida de superação constante, em busca do grande eldorado da felicidade que abriga o nosso coração.

Tenha coragem e assuma os seus sonhos felizes.
Tenha fé e dê o primeiro passo. o melhor de si

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Diretos fundamentais

Pela Constituição brasileira, os portadores do HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos. Entre eles: dignidade humana e acesso à saúde pública e, por isso, estão amparados pela lei. O Brasil possui legislação específica dos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.
Em 1989, profissionais da saúde e membros da sociedade civil criaram, com o apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids. O documento foi aprovado no Encontro Nacional de ONG que Trabalham com Aids (ENONG), em Porto Alegre (RS).
I - Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a aids.
II – Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição.
III - Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.
IV - Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação.
V - Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.
VI - Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que visar a recusar aos portadores do HIV/aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei.
VII - Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.
VIII - Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/aids, sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.
IX - Ninguém será submetido aos testes de HIV/aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos,  controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional competente.
X - Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes.
XI - Toda pessoa com HIV/aids tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.






Nas finanças
                        Saque do FGTS
É possível o saque integral do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em razão de doença grave, entre elas o HIV/aids. As pessoas vivendo com HIV/aids ou a pessoa que possui dependente vivendo com HIV/aids pode requerer junto à Caixa Econômica Federal o saque do FGTS, portando atestado médico no qual conste o nome da doença ou o código da Classificação Internacional de Doenças (CID respectivo); Carteira de Trabalho e Previdência Social; identificação de trabalhador/a ou diretor/a, inscrição no PIS/PASEP e, se for o caso, comprovar relação de dependência.
Isenção no Imposto de Renda
A pessoa que foi diagnosticada com aids pode receber os valores, em razão de aposentadoria, reforma ou pensão, isentos de imposto de renda. Para reconhecimento de isenção, a doença deve ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, devendo ser fixado o prazo de validade do laudo pericial, no caso de doenças passíveis de controle.
Os rendimentos recebidos de aposentadoria ou pensão, embora acumuladamente, não sofrem tributação por força do disposto na Lei 7.713/88, que isenta referidos rendimentos recebidos por portador de doença grave. A isenção aplica-se aos rendimentos de aposentadoria, reforma ou pensão, inclusive os recebidos acumuladamente, relativos a período anterior à data em que foi contraída a moléstia grave, desde que percebidos a partir:
  • Do mês da concessão da pensão, aposentadoria ou reforma, se a doença for preexistente ou a aposentadoria ou reforma for por ela motivada;
  • Do mês da emissão do laudo pericial que reconhecer a doença contraída após a aposentadoria, reforma ou concessão da pensão;
  • Da data em que a doença for contraída, quando identificada no laudo pericial emitido posteriormente à concessão da pensão, aposentadoria ou reforma.
A comprovação deve ser feita mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
É isenta do imposto de renda, a complementação de aposentadoria, reforma ou pensão, recebida de entidade de previdência privada, Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) ou Programa Gerador de Benefício Livre (PGBL), exceto a pensão decorrente de doença profissional, observado o disposto na pergunta 258.
Por fim, os valores recebidos a título de pensão, em cumprimento de acordo ou decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, estão contemplados pela isenção de portadores de moléstia grave.


No trabalho

Sigilo no trabalho
O portador do vírus tem o direito de manter em sigilo a sua condição sorológica no ambiente de trabalho, como também em exames admissionais, periódicos ou demissionais. Ninguém é obrigado a contar sua sorologia, senão em virtude da lei. A lei, por sua vez, só obriga a realização do teste nos casos de doação de sangue, órgãos e esperma. A exigência de exame para admissão, permanência ou demissão por razão da sorologia positiva para o HIV é ilegal e constitui ato de discriminação. No caso  de discriminação no trabalho, por parte de empresa privada, recomenda-se registrar o ocorrido na Delegacia do Trabalho mais próxima.
Auxílio-doença
Se a incapacidade para o trabalho for por mais de 15 dias e menos de 12 meses.
Aposentadoria por invalidez
Se a incapacidade para o trabalho for por mais de 12 meses. * Para se ter direito a esses benefícios, é necessário ser contribuinte do INSS e requerê-los junto aos postos de atendimento (dependendo do benefício, é possível também requerer pelo site do INSS.
Benefício de Prestação Continuada
É a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa incapacitada para a vida independente e para o trabalho, bem como ao idoso com 65 anos ou mais, que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem tê-la provida por sua família. Esse benefício independe de contribuições para a Previdência Social. A pessoa para recebê-lo deve dirigir-se ao posto do INSS mais próximo e comprovar sua situação. Essa comprovação pode ser feita com apresentação de Laudo de Avaliação (perícia médica do INSS ou equipe multiprofissional do Sistema Único de Saúde). A renda familiar e o não exercício de atividade remunerada deverão ser declarados pela pessoa que requer o benefício.
     Nos transportes
Alguns estados concedem gratuidade no transporte coletivo para pessoas que vivem com HIV/aids (transporte intermunicipal). Por sua vez, alguns dos municípios possuem legislação que isenta a pessoa vivendo com HIV/aids do pagamento da tarifa de transporte coletivo urbano. Consulte a secretaria de seu estado e município.


                     

DEPOIMENTO: 

Carolina, 24 anos
Soropositiva há 2 anos


Em meu caso houve dupla decepção e por isso, ainda está muito difícil aceitar essa fase em minha vida.
Namorei um "cara" durante alguns anos. Perdi minha virgindade com ele. Eu tinha muito medo de engravidar e, por isso, sempre usamos preservativo mesmo contra a vontade dele. Eu o amava muito e pretendia me casar com ele.
Ele era muito carinhoso, simpático me respeitava e parecia me amar bastante. Nós éramos bastante felizes, embora minhas amigas dissessem que ele saia com outras meninas. Nunca acreditei, porque não via motivos para que ele quisesse sair com outras. Pensava que minhas amigas tinham inveja de mim. 
No aniversário dele, ele foi me buscar para jantarmos fora e ele estava com um "fogo" que não aguentamos e transamos no carro mesmo. Foi maravilhoso, mas foi sem preservativo.
Pedi para ele ejacular fora, já que eu tinha medo de engravidar, mas não deu tempo e foi dentro. Quando cheguei em casa, fiz umas contas e vi que não era dia fértil e fiquei tranquila. Foi a única vez que transamos sem camisinha.
Depois de algum tempo, uma amiga minha sofreu um acidente e precisava de doadores de sangue, fui doar e depois de um tempo vieram os resultados dos exames feitos pelo hospital. Eles fazem vários exames em quem doa sangue, inclusive o anti HIV.
Fui buscar os exames e pediram para eu aguardar que uma médica queria falar comigo.
Quando ela me falou que eu era soropositivo, não acreditei, disse que era um engano, que não podia ser, enfim, não tinha como ter acontecido isso.
Fui a um laboratório particular e refiz o exame e novamente me disseram que eu era soropositivo.
Eu não conseguia pensar. Não queria ir para minha casa ,não queria encontrar minhas amigas, e muito menos falar para o meu namorado. Não sabia o que fazer.
Fui para uma praça perto do laboratório e fiquei lá pensando, pensando como eu podia ter contraido esse vírus terrível.
Parecia um acidente de trânsito. Você está distraído dirigindo, quando vê já bateu e não tem volta. Depois, você fica se perguntando porque bateu. Se tivesse freado antes, se tivesse desviado etc.
Até que me lembrei do dia da transa sem camisinha, mas como podia ser se meu namorado não era soropositivo? Aí me dei conta do que minhas amigas falavam dele e vi que não conseguia pensar sozinha. Fui procurar uma amiga e contei a ela. Ela não sabia o que dizer, parece ter ficado mais chocada do que eu mas aos poucos fomos assimilando os fatos.
Resolvi conversar seriamente com meu namorado, contar a ele e, para minha surpresa ele se abriu e disse que já era soropositivo há alguns anos, mas nunca teve sintomas da doença e achava que eu o largaria se ele contasse para mim.
Para mim, foi a morte. Ele havia me traído, não confiou em mim para contar e ainda tentou me matar, sabendo que não podia e mesmo assim transando sem camisinha.
Foi uma mágoa tão profunda que até hoje não consigo confiar em ninguém, tive e ainda tenho vários problemas psicológicos, embora esteja me tratando. Ainda não me adaptei aos medicamentos, preciso tomar nas horas certas, mas não consigo. Tenho dificuldades em me relacionar com outras pessoas e nunca mais tive nenhum relacionamento sexual com ninguém e nem pretendo.
É difícil saber que há algo dentro de você te corroendo, que um dia você está bem e no outro, por causa de um mínimo descuido, você está condenada a uma vida limitada.
Ainda não assimilei a idéia, parece que não tenho mais porque fazer planos. É muito difícil e todos os dias me pego pensando porque não usamos camisinha naquele dia...  
                                                                                                          


VAMOS ACABAR COM AIDS NO BRASIPARA ISSO É NECESSÁRIO QUE VOCE USE SEMPRE CAMISINHA. E NO CASO DE DROGAS INJETÁVEIS SERINGA DESCARTÁVEL!!   BEIJO NA BOCA!!      

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

VHIVENDO COM HIV


Viver com aids é possível. Com o preconceito não

Pesquisas sobre o comportamento da população brasileira alertam para o fato de que, apesar de as pessoas possuírem informações sobre as formas corretas de prevenção do HIV/aids, o preconceito e a discriminação às pessoas vivendo com o HIV/aids ainda é muito forte na nossa sociedade. Por esse motivo, a campanha do Ministério da Saúde para o Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano tratará o preconceito como tema.
As peças da campanha usarão imagens de beijos, um forte símbolo de amor e amizade que, no campo da aids, assume outras conotações: o beijo mostra que não se transmite o HIV dessa forma, que as pessoas que vivem com o HIV/aids podem e devem se relacionar com as demais, que a solidariedade precisa ser praticada.
O slogan “Viver com aids é possível. Com o preconceito não” é uma resposta às pesquisas. Quem vive com o HIV/aids pode trabalhar, estudar, praticar esportes, namorar e fazer sexo com camisinha, como todo mundo. É verdade que quem vive com o HIV/aids precisa se adaptar às rotinas de consultas e medicamentos. Mas o mais difícil de viver com o HIV/aids é ter que conviver com o preconceito.
Para a campanha, serão utilizadas mídias como TV, rádio, mobiliários urbanos e internet, além de cartazes e fôlderes. A arte dos materiais gráficos, como cartaz, folder etc, foram enviadas aos estados e municípios para reprodução local, o que, conforme pactuação, vem sendo realizado desde 2007. Ao Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais cabe a produção do quantitativo mínimo para abastecer aqueles locais onde não houve possibilidade de garantir tal reprodução.


Oliver
21 anos

Meu nome é Oliver, tenho 21 anos, e sou soropositivo há 2 anos. Descobri a doença bem cedo, fazia exames de rotina todo ano, pois tinha relações sexuais sem camisinha em raras vezes e em um desses exames, deu positivo. Me assustei, mas não dramatizei a situação, eu sabia que corria esse risco quando transei sem camisinha e, infelizmente, aconteceu.
Minha família esteve comigo durante todo esse processo e sempre me acompanhou em tudo o que faço.
Os dois anos seguintes foram de acompanhamento com minha médica que sempre me orientou e cuidou para que minha saúde fosse a melhor possível, tomei vacinas contra hepatite, pneumonia, gripe, tudo para evitar ficar doente.
No mês passado, meu CD4 ficou próximo a 200 e resolvemos começar a medicação, e é por isso que estou escrevendo.

Comecei tomando AZT + Efavirenz, ela me alertou sobre os efeitos, e tudo mais e fui para casa começar, no primeiro dia tomando acordei super mal, com dores no corpo, enjôo, dor de cabeça, não conseguia parar de vomitar, horrível mesmo!
Fui parar no hospital para tomar soro, mas não podia falar que estava tomando remédios. Nunca imaginei que pudesse ser tão forte assim os efeitos, mas continuei tomando. Fiquei imprestável, não dava para trabalhar nos dias seguintes e minha médica comentou que deveria passar em algumas semanas. Mas realmente era difícil aguentar tendo que trabalhar e ir para a faculdade. Tomei por 4 dias e no 5º decidi parar, pq não dava para aguentar, avisei minha médica e ela falou que tentaríamos outra combinação. Parando de tomar os remédios me senti melhor, e até receber minha nova combinação de remédios, fui procurar na internet artigos, ou depoimentos de pessoas que tivessem passado por algo do tipo, mas encontrei pouquíssimas informações sobre pessoas que tinham tomado medicamentos e se esses efeitos passavam mesmo... enfim...pensei que a maioria das pessoas que se adequavam aos medicamentos nem escreviam nada depois, só na hora do desespero, porque encontrei cada depoimento que mais me assustou do que acalmou!

Quando recebi minha nova combinação já estava morrendo de nervoso...e medo de tudo voltar, mas combinei com minha médica que eu aguentaria de qualquer jeito pelo menos 15 dias sem parar.... a nova combinação era do mesmo AZT + Kaletra. Tomei a primeira dose e fui durmir morrendo de medo, mas acordei super bem, e no dia seguinte também estava ótimo, pensei...pronto nem acredito que vou me tratar e ainda por cima não sentir nada... mas a alegria durou pouco..
No 3º dia não sei o que houve, começou a dor no corpo, dor de cabeça... falta total de apetite...e por aí vai.. mas não vomitava pelo menos.. aí pedi um atestado e fiquei em casa, já que tinha me proposto a tomar os 15 dias né? Aguentei com muita força os dias que passaram, minha mãe sempre me incentivando a não parar, que tudo passaria, mas eu não sentia passar, às vezes me sentia melhor à noite, mas de manhã acordava muito mal.. os efeitos eram muito aleatórios.
Quando completei 1 semana tomando, acordei melhor, e nos dias seguintes meu apetite voltou e fui melhorando e voltando ao normal. Hoje faz pouco mais de 1 mês que estou tomando os medicamentos, me sinto bem, inclusive estou trabalhando agora e escrevendo aqui. Não vou dizer que estou 100%, me canso fácil, às vezes dá uma dor de cabeça, mas nada comparado ao que passei nos primeiros dias. Faço muuuito sexo ainda (hehehe) com camisinha claro, faço exercícios porque não custa, né? Me alimento normalmente e sigo rigorosamente meus horários e indicações de minha médica. No ano novo bebi e passei muuuito mal, então aconselho a quem estiver começando nem tentar misturar com álcool, porque eu não vou passar nem perto.
Minha intensão com tudo isso é incentivar a galera que está começando agora com os medicamentos a não desistir e tentar lutar, porque afinal ninguém pegou HIV de graça, né?
E dá para viver com ele antes e depois do tratamento.
Abraços a todos.                                                                                                                  -----------------------------------------------

Doenças sexualmente transmissíveis

- As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.
- Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?
Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.
- É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado. 
- Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a aids?
Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
- Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?
Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue. 
- Sífilis tem cura?
Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde. 
- Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível?
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. 
- Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso. 
- Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?
Diante da afirmativa do diagnóstico  de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa.
- A vacina contra o HPV está disponível no SUS?
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.
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Vida, às vezes coloca em nosso caminho obstáculos... onde devemos 
lutar, tentar e finalmente conseguir vencê-los. E quando vencê-los, 
ficarmos cientes que lá na frente estará alguém para nos dizer que somos
grandes vencedores. Lute e nunca desista dos sonhos e objetivos, enfim 
nunca desista da vida, pois ela é única e os obstáculos são para serem 
vencidos, e para provar que você é capaz de tudo o q vc quiser. Vc pode 
tudo. 
------------------------------------------------------------------------- NÃO SE ESQUEÇA CAMISINHA SEMPRE!!!!BEIJO NA BOCA!!!!
                                                  

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

VHIVENDO COM HIV


PRÓXIMOS EVENTOS

  • 22/09/2011 - I Seminário de Fortalecimento para a População LGBT no Sul da Bahia
  • 24/09/2011 - II Conferência LGBT dentro do Território de Identidade Metropolitana de Salvador
    BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 2010
    Em 10 anos, epidemia diminuiu nos menores de 5 anos e na região Sudeste; mas aumentou em todas as outras regiões

    Os resultados do Boletim Epidemiológico da Aids – 2010, divulgados no dia 01/12/10 pelo Ministério da Saúde, mostram que há tendência de crescimento de casos da doença entre os jovens e queda entre os menores de cinco anos.

    De acordo com o levantamento feito com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12% nos últimos cinco anos. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids (prevalência de 0,17% entre aqueles com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).

    Para Dirceu Greco, diretor do Departamento de Aids, os novos dados trazem um alerta aos jovens que não se veem em risco. "Eles precisam perceber que a prevenção é uma decisão pessoal e que ele não estará seguro se não se conscientizar e usar o preservativo", enfatiza.

    As infecções estão relacionadas, principalmente, ao número de parcerias (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade), coinfecção com outras doenças sexualmente transmissíveis e relações homossexuais. “Por isso, estamos investindo cada vez mais em estratégias para essa população”, explica Dirceu.

    Segundo nota divulgada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, esses dados confirmam que o grande desafio é fazer com que o conhecimento se transforme em mudança de atitude.

    De acordo com a Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP 2008), 97% dos jovens de 15 a 24 anos de idade sabem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV, mas o uso cai à medida que a parceria sexual se torna estável. O percentual de uso do preservativo na primeira relação sexual é de 61% e chega a 30,7% em todas as relações com parceiros fixos.

    Entre os menores de cinco anos, a redução de casos registrados de aids chegou a 44,4% entre 1999 e 2009. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê).

    Quando todas as medidas preventivas são adotadas, a chance desse tipo de infecção cai para menos de 1%. Às gestantes, o Ministério da Saúde recomenda o uso de medicamentos antirretrovirais durante o período de gravidez e no trabalho de parto, além de realização de cesárea para as mulheres que têm carga viral elevada ou desconhecida. Para o recém-nascido, a determinação é de substituição do aleitamento materno por fórmula infantil (leite em pó) e uso de antirretrovirais.

    Apenas Sudeste tem redução na incidência de aids

    Os novos números da aids no Brasil, atualizados até junho de 2010, contabilizam 592.914 casos registrados desde 1980. A epidemia continua estável, segundo o Ministério da Saúde.

    A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos de aids por 100 mil habitantes. Em 2009, foram notificados 38.538 casos da doença.

    Observando-se a epidemia por região em um período de 10 anos, de 1999 a 2009, a taxa de incidência no Sudeste caiu (de 24,9 para 20,4 casos por 100 mil habitantes).

    Nas outras regiões, cresceu: 22,6 para 32,4 no Sul; 11,6 para 18,0 no Centro-Oeste; 6,4 para 13,9 no Nordeste e 6,7 para 20,1 no Norte.

    Entretanto, o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (58%), a mais populosa.

    Hoje, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Esse aumento proporcional do número de casos de aids entre mulheres pode ser observado pela razão de sexos (número de casos em homens dividido pelo número de casos em mulheres). Em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada 1 em mulheres.

    A faixa etária em que a aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 20 a 59 anos de idade. Chama atenção a análise da razão de sexos em jovens de 13 a 19 anos. Essa é a única faixa etária em que o número de casos de aids é maior entre as mulheres. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 em meninas.

    Em relação à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade prevalece a sexual. Nas mulheres, 94,9% dos casos registrados em 2009 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,9% foram por relações heterossexuais, 19,7% homossexuais e 7,8% bissexuais. O restante foi por transmissão sanguínea e vertical.

    Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a epidemia no país é concentrada. Isso significa que a prevalência da infecção na população de 15 a 49 anos é menor que 1% (0,61%), mas é maior do que 5% nos subgrupos de maior risco para a infecção pelo HIV – como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo.

    O coeficiente de mortalidade vem-se mantendo estável no país, a partir de 1998 (em torno de 6 óbitos por 100 mil habitantes). Observa-se queda no Sudeste, estabilização no Centro-Oeste e Sul. Norte e Nordeste registram queda no número de óbitos.

    Campanha para jovens – Como parte da estratégia para reduzir novas infecções, a campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano foi voltada para meninos e meninas de 15 a 24 anos. Com o slogan “A aids não tem preconceito. Você também não deve ter”, a ideia é despertar o jovem para a proximidade da doença com o mundo dele. “Muitos acreditam que uma pessoa com boa aparência está livre de doenças sexualmente transmissíveis, o que é um mito”, esclarece Dirceu Greco.

    As peças mostram pessoas vivendo com HIV ao lado de outras que não têm o vírus. A mensagem deixa claro que um soropositivo é como qualquer outra pessoa; por isso, a decisão de usar camisinha não pode ser baseada na aparência do parceiro.

    Com a participação de jovens vivendo com HIV, o material publicitário mostra que os jovens com aids podem namorar, trabalhar e ter uma vida normal, como qualquer outra pessoa dessa idade. Serão veiculados spots de rádio e vídeo para TV, entre os dias 1º e 31 de dezembro de 2010. Cartazes, folders, mobiliários urbanos e busdoors também fazem parte do material publicitário, que será distribuído em todo o Brasil.

    Redação da Agência de Notícias da Aids

Ensaio fotográfico de artistas com jovens que vivem com HIV/aids chega a Porto Alegre

A Região Sul apresenta a maior taxa de incidência de aids do país em jovens de 13 a 19 anos, segundo o Boletim Epidemiológico de DST e Aids do Ministério da Saúde de 2010


A exposição fotográfica itinerante do Ministério da Saúde que reúne artistas brasileiros renomados em prol da luta contra a aids será instalada na capital gaúcha. De 22 de setembro a 02 de outubro, a mostra “Somos Iguais. Preconceito Não” estará aberta a visitação no Shopping Total, região central de Porto Alegre. Painéis com imagens de abraços e beijos entre celebridades e jovens que vivem com HIV demonstram que amor, carinho e respeito não transmitem o vírus.
O trabalho visa a conscientizar as pessoas de que viver com a doença é mais difícil quando há preconceito. Entre os artistas que cederam suas imagens estão Carolina Ferraz e Fábio Assunção. Ao todo, participaram do trabalho 12 artistas e 15 jovens vivendo com HIV/aids (11 homens e 4 mulheres, com idade entre 17 e 27 anos, da Bahia, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão e Mato Grosso do Sul).
Durante os dias da exposição “Somos Iguais”, serão realizadas rodas de conversa com o público que incluirão distribuição de materiais educativos, informações sobre aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, além da oferta de camisinhas. O bate-papo sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV/aids pretende atingir principalmente os jovens.
Dados do Ministério mostram que, em 1991, havia 155 municípios com pelo menos um caso de aids em jovens de 13 a 19 anos. Em 2009, subiu para 237 o número de cidades com registro da doença nessa faixa etária. O total de casos de aids nessa faixa etária, de 1980 até junho de 2010, corresponde a 12.693 registros. Atualmente, a região com a maior taxa de incidência de aids nesse grupo é o Sul (4,2 casos da doença a cada 100 mil habitantes), seguida do Norte (3,1), Sudeste (2,7), Centro-Oeste (2,6) e Nordeste (1,9).
Serviço
Exposição “Somos iguais. Preconceito não”
Data: de 22 de setembro a 02 de outubro
Local: A exposição ocorrerá no Shopping Total (Avenida Cristóvão Colombo, 545)


Hilton
Olá,meu nome é Hilton tenho 32 anos, sou casado com uma esposa maravilhosa e tenho uma filha linda, mas infelizmente tenho o vírus HIV.
Há cerca de três anos, sofri um acidente onde tive contato com o sangue de uma outra pessoa e me contaminei.
Nesse período, eu era solteiro e não estava preocupado com nada. Uns seis meses depois arrumei uma namorada, mas nem desconfiava que poderia estar infectado.
Eu sempre utilizei preservativo durante as relações sexuais. Certa vez, alguém me falou que essa pessoa que eu tive o contato com o sangue dela durante o acidente, poderia estar com o vírus HIV. Quando eu soube disso, fiquei morrendo de medo. Eu já morava com a minha namorada e tinha medo de contar a ela sobre isso. Fui até a Epidemiologia da minha cidade e conversei com a infectologista. Fiz os testes e deram positivo.
Na hora parece que levei uma paulada na cabeça. Não queria acreditar que isto estava acontecendo comigo.Minha família nem imaginava nada e nem minha namorada. Tive de fazer tudo escondido e só contei à minha família e à minha namorada quando tive certeza. Tive medo da reação deles todos. Após descobrir que era portador do HIV contei para minha namorada e ela fez os testes também, pois tínhamos tido relação sem preservativo. Graças a Deus, ela não contraiu o HIV. A partir daí só tivemos relação com preservativo.
Ela foi a pessoa que mais me apoiou no momento em que eu precisava. Nunca me abandonou.Fiquei muito feliz. Ano Passado nos casamos e aí veio o problema. Ela queria ter filho e eu sabia que não poderia arriscar a vida dela.Ela insistiu de tudo que é jeito, mesmo sabendo dos riscos. Então me informei com a infectologista sobre as chances dela contrair o HIV. Conversei muito com minha esposa e tomamos a decisão que iríamos tentar ter filho. Expliquei a ela que teria que ser em uma ou duas tentativas. Fiz os cálculos para descobrir o período fértil dela e tentamos.Nessas duas tentativas ela consegui engravidar. Ela fez todos os testes durante a gravidez e após o parto e graças a Deus, a criança e ela são saudáveis. Não Contrairam esse maldito vírus.
Hoje sou uma pessoa muito feliz, minha esposa e minha filha é que me dão forças para continuar esse tratamento. Só Deus sabe o sofrimento que passamos durante os nove meses da gestação.Hoje tenho que me tratar da depressão. Não tomo nenhum tipo de anti-retroviral.Posso dizer agora que o que fizemos foi com muito amor, mesmo sabendo dos riscos.
Acho que sou muito mais feliz agora porque achei amigos de verdade em quem pude contar o meu problema e eles estão ao meu lado até hoje. Não quero que nínguem passe pelo que eu e minha esposa passamos. Só sei de uma coisa: não vai ser por causa desse vírus que vou morrer. Vou ver minha filha crescer e ser alguém na vida. HIV não é o fim do mundo. Existem doenças muito piores.
Abraços
Hilton                                                                                                               -------------------------------------------------------------------------------------------------NÃO SE ESQUEÇA CAMISINHA SEMPRE,E BEIJO NA BOCA !!!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

VHIVENDO COM O PRECONCEITO

 DEPOIMENTO:                                                                

Márcia, 25 anos
Meu nome é Márcia, tenho 25 anos, e há 2 meses fui fazer uma doação de sangue, pois minha tia estava internada e precisando de sangue, um mês depois me ligaram do hospital, pedindo para fazer uma nova coleta, fiquei assustada mas fui, mais um tempo se passou e ligaram pedindo para eu ir falar com o médico... fiquei apavorada e há dois dias tive a confirmação...
Chorei muito, foi como se o mundo desabasse sobre mim, pensei nas minhas filhas, no meu atual namorado (5 meses de namoro), na minha família... E o medo foi muito grande...
Fiquei tentando achar um culpado, e o pior é que a grande culpada de tudo isso foi eu mesma, que fui incapaz de dizer NÃO VOU TRANSAR SEM CAMISINHA.
Nunca fui uma promíscua, morei com uma pessoa quase 4 anos, que faleceu em 1999 (morte violenta) e, que foi o pai de minha primeira filha, depois tive um relacionamento de quase 2 anos, tive minha segunda filha, não deu certo, parti para outra e na carência me envolvi com um rapaz que estava no regime semi aberto de liberdade, fiquei com ele uns 9 meses, não usávamos camisinha, mas ele sempre me mostrava exames negativados, depois disso tive dois parceiros eventuais, e há 5 meses conheci meu atual namorado, não usamos camisinha também, ele é doador do PróSangue, ou pelo menos era, até esse pesadelo acontecer...
Na hora, liguei para ele e pedi que viesse ao meu encontro, ao me ver chorando, perguntou o que era, e eu comecei a chorar mais ainda, pedindo perdão... Ele soube de tudo e disse que nada vai separar a gente, que me ama muito e vai ficar do meu lado, mas estou com muito medo dele estar contaminado, eu ficaria pior se isso acontecesse...não seria justo, entende?
Ele fez o exame, eu também refiz, mas a expectativa é grande...Quero me agarrar à possibilidade de que ele não vai ter nada, apesar de haver grandes chances... E as outras pessoas envolvidas? Meu Deus !!!
Aparentemente, estou ótima, nunca tive nenhum sintoma que pudesse achar anormal, apesar de vez em quando, ter estomatite, suar bastante, coisas que achava normal...
Contei para duas irmãs e duas amigas, além do meu namorado... Na verdade, acho que me precipitei, tamanha confusão e desequilíbrio...
Estou me sentindo confusa, perdida, não quero acreditar que seja verdade...
Me ajudem!!!
Fui muito bem amparada pelo serviço público, embora tenha dado muitas voltas, pois há vários serviços em greve, onde disseram que não poderiam me ajudar enquanto estivessem nessa situação..., mas eu tenho medo... pelas minhas filhas, meu namorado, minha família...
Disseram-me que hoje isso não é mais um bicho de sete cabeças, que existe um tratamento a seguir e que em muitos casos é perfeitamente possível conviver com esse diagnóstico...
Ficarei mais aliviada quando tiver certeza de que não fui causadora da desgraça alheia, farei exames nas minhas filhas apesar de serem mínimas as possibilidades, minha cabeça está a um milhão... é como se um filme se passasse e você buscasse respostas que infelizmente, levam a um único responsável, você mesmo...
Estou pedindo forças a Deus a todo momento, afinal tenho duas filhas para criar (uma de 7 e uma de 3 anos) que estão vivendo este drama, me vêem chorar e perguntam o por quê, a mais velha então, nem se fala, e eu fico querendo ser forte, dizer que tá tudo bem... mas só Deus sabe o que estou sentindo...
Uma coisa é certa, eu quero viver, quero viver para ver minhas filhas crescerem...
Sei que passarei por situações difíceis, mas vou acreditar na minha força...
Digam-me, no começo é assim mesmo? Essa confusão, onde há momentos em que você acredita, outros em que fica com medo e deprimida... Pois é assim que estou me sentindo...
Vai dar tudo certo, não vai?
Na verdade, acho que meu maior medo está sendo o preconceito das pessoas, enfrentar o MEU PRÓPRIO PRECONCEITO, que hoje sei que era grande, entende?                                                                                                         "Todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos é válida." Paulo Autran )

"Triste época ! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito."
( Albert Einstein ) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Teste rápido de aids itinerante chega a São Paulo

Serviço de testagem anti-HIV será oferecido em regiões da capital paulista frequentadas por gays, HSH e travestis
 
Chega à cidade de SP, hoje (16), o programa itinerante de teste de Aids, o Quero Fazer. Trata-se de uma unidade móvel de teste rápido para HIV que oferece o resultado em cerca de 30 minutos, com sigilo e segurança. O trailer fica estacionado próximo a locais onde gays, HSH (homens que fazem sexo com homens) e travestis costumam freqüentar, em horários alternativos aos serviços disponíveis. A ação visa chegar às populações vulneráveis ao HIV/Aids, principalmente aquelas que têm dificuldade de acessar os serviços de saúde.
Inicialmente, o trailer oferecerá os testes anti-HIV no Largo do Arouche, zona central da cidade, e as atividades acontecerão aos domingos, das 16h às 20h. Como estratégia de divulgação, os Educadores do Programa circularão abordando os frequentadores da região sobre a importância da prevenção e da tecnologia do teste rápido, além de distribuírem camisinhas.
Atualmente o Programa é executado pela Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH), ONG sediada em São Paulo com reconhecida experiência e atuação no âmbito do apoio a crianças, adolescentes e adultos vivendo com HIV/Aids, bem como no campo da prevenção primária e secundária do HIV. 
O Quero Fazer é realizado com apoio da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID/Brasil), o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde e, em São Paulo, com a parceria da Coordenação Estadual de DST/Aids e do Programa Municipal de DST/Aids.
A estratégia de Aconselhamento e Testagem Voluntária (ATV) utilizando-se do trailer já acontece desde 2009 no Recife com a parceria dos Programas Estaduais e Municipais de DST/Aids  e da ONG AMOTRANS. E GTP+. Em 2010 iniciou no Distrito Federal, em parceria com a Universidade de Brasília e o apoio do Grupo Estruturação, ANAV-TRANS, ELOS LGBT e RNP+/DF. Na cidade do Rio de Janeiro, o serviço também iniciou em 2010 na sede do Grupo Arco-Íris, ONG LGBT, e conta com o apoio do Grupo Pela VIDDA/RJ. Além disso, como colaboradores do programa estão os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) e outros serviços públicos de saúde, como o Hospital dos Servidores do Estado (RJ) e o Hospital Universitário (BSB).  
O Quero Fazer utiliza testes rápidos para fazer o diagnóstico. Eles são confiáveis e seguros. A testagem é voluntária, sigilosa e é garantida confidencialidade de todas as informações no processo de testagem. Essa estratégia de acesso a testagem quer garantir que gays, HSH e travestis acessem esse serviço sem nenhuma situação constrangedora de estigma e discriminação.
Nos dois primeiros anos de Programa (2009/2010), foram realizados mais de 5.000 testes. O Programa em São Paulo, tem previsão para atuar até janeiro de 2014 e ao final do mesmo buscar-se-á sustentabilidade a partir dos Programas de DST/Aids Estadual e Municipal. O Programa tem como meta testar e dar os resultados para  10.000 pessoas vinculadas a população prioritária no período de 2011 – 2014.
COBERTURA – QUERO FAZER (CONSOLIDADO 2009/2010)
 
RECIFE
RIO DE JANEIRO
DISTRITO FEDERAL
 
ONG
653
297
-
 
CTA
39
-
-
 
TRAILER
3039
-
1097
 
TOTAL GERAL
3731
297
1097
5125
TOTAL POP QF
2004
220
546
2770
*Meta 4.700 atendimentos (gays, HSH e travestis) para 02 anos de Programa. Atendemos em 01 ano (set/2009 a set/2010) 59% dessa população, lembrando que as atividades em Recife iniciaram em Set/2009, no Rio de Janeiro em Fevereiro de 2010 e Brasília em maio de 2010. 
O país enfrenta alta taxa de mortalidade por Aids, estabilizada em uma média de onze mil mortes anos, segundo Boletim Epidemiológico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. O número correspondente a 20% do número total de óbitos em toda a América Latina. Uma das razões para compreender este fenômeno é o diagnóstico tardio da infecção. Daí a importância do Quero Fazer em trabalhar com o diagnóstico precoce como elemento estratégico para o enfrentamento da epidemia. Para mais informações, acesse: www.querofazer.org.br---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nota de falecimento

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde lamenta o falecimento no último sábado, dia 10 de setembro de 2011, na Irlanda, da religiosa Sarah Helena Regan, 68 anos, vítima de câncer. Irmã Helena, como era conhecida na Congregação das Irmãs de São Luis, chegou ao Brasil em 1988.  No ano de 1996, passou a cuidar de pessoas com aids na comunidade de Perus, zona noroeste da cidade de São Paulo. Naquele mesmo ano, fundou o projeto Bem-Me-Quer, que acolhe pessoas vivendo com HIV/Aids e familiares em situação de pobreza. O Departamento se solidariza com todos os envolvidos com o projeto Bem-Me-Quer, amigos, familiares, ativistas e integrantes da congregação da qual fez parte irmã Helena e lamenta a perda da religiosa.QUE DEUS ABENÇÕE SEMPRE ESTA ALMA TÃO GENEROSA!!
 
E PRA FINALIZAR NÃO ESQUECER NUNCA DE USAR A CAMISINHA,PRECONCEITO SÓ O DE NÃO USA-LA OK !!!BEIJO NA BOCA