sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mensagem de fim de ano!!!                                                                 Que o ano que vem chegando seja para todos um motivo a mais de alegria,de felicidade e de reflexão; Porque os anos vão cada vez mais duros ,mais frios ,mais  curtos tal como tem querido a incompreensão humana. Devemos lutar para que os anos futuros,voltem a ser cálidos ,longos e ditosos para todos!!Para que se torne realidade  reflita e faça algo que deixe alguém mais feliz seja lá o que for , um sorriso ,uma palavra amiga!!Deus abençoe a nós todos!  
Aids 30 anos: Integrantes da Rede de Jovens com HIV querem menos preconceito, mais informação e a cura da doença   
 

21/12/2011 - 12h50
Reportagem publicada em 13/06/2011 

A descoberta do primeiro caso de aids no mundo completou 30 anos em junho. Para marcar a data, a Agência de Notícias da Aids preparou uma série de reportagens e entrevistas especiais sobre a história da pandemia. Integrantes da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids contaram que expectativas possuem para as próximas 3 décadas em relação ao combate da doença. 

O representante nacional do grupo, José Rayan, acredita que é preciso facilitar o acesso dos soropositivos aos serviços de saúde. Segundo Rayan, no Amazonas, onde ele mora, a população ribeirinha sofre com diferentes tipos de dificuldade. “Alguns precisam utilizar canoa e depois outros meios de transporte para chegar ao local de atendimento, o que já é uma barreira. Essa distância física também limita o acesso às informações”, conta. Como exemplo, o jovem ativista citou casos de soropositivos que, por serem assintomáticos, acreditam que não transmitem o vírus. “O melhor programa de aids do mundo tem que ser o melhor em São Paulo, na Amazônia, na roça e em qualquer outro lugar”, completa.

Ainda em relação ao serviço público de tratamento da aids, José Rayan defende a necessidade de médicos hebiatras, especialistas em adolescentes. “É uma demanda de toda a Rede, pois esse público possui necessidades específicas. Nessa faixa etária acontecem mudanças biológicas e comportamentais”, diz, ressaltando que o acolhimento influencia na adesão ao acompanhamento médico e à terapia antirretroviral.

Eduardo Soares, do Pará, integra a Rede de Jovens desde 2009 por conviver com soropositivos. O que o despertou para o ativismo nesse segmento foram os debates realizados na Pastoral da Juventude. “Espero que diminua o preconceito. Já fui vítima por conviver com pessoas com HIV e, meus amigos que vivem com o vírus, contam algumas situações difíceis pelas quais têm que passar”, declara.

Segundo Eduardo, as pessoas imaginam que pelo fato de integrar a Rede, ele tem HIV. “É preciso entender que toda pessoa com interesse pela causa pode atuar ativamente, sendo ou não soropositivo”. O jovem também relata que existe discriminação entre familiares de pessoas infectadas. “A mãe de um amigo faz comentários discriminatórios quando o HIV surge como discussão, após a veiculação de uma notícia, por exemplo. Meu amigo não contou para ela que vive com o vírus.”
         FIQUEM COM DEUS E NÃO SE ESQUEÇA A VIDA É MAIS FORTE QUE A AIDS!!PRA QUE ISSO SE TORNE REAL É PRECISO SE PREVENIR SEMPRE . USE CAMISINHA,BEIJO NA BÔCA  !!!                                                        

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vou vivendo.Apesar de toda força das marés contrarias, meu barco vai de vento em popa, sorte a minha, que aprendi desde  muito cedo lutar contra varíos obstáculos, agora toda essa experiência me serviu de guia nessa jornada, onde a bussola não é muito precisa . Ainda que tudo aponte para uma direção nem sempre o caminho está seguro dos fortes ventos, mas com fé, em Deus e na vida vou sobrevivendo, tive alguns naufragios contornados e espero poder contornar todos outros que possam vir, porque sei que em parte depende do meu pulso forte com leme, sei que um dia a jornada vai chegar ao fim mas não vai ser por falta de luta e apreço pela vida que ela vai terminar,tenho muito que aprender ,lutar e conquistar!!!                                                                              

Paulo, 34 anos.
Soropositivo há 12 anos.
"Sou homossexual e sou de uma geração muito desinformada sobre a AIDS. Sai três vezes com um homem casado. Eu ainda quis que ele usasse preservativo, mas ele não quis e, como na época, não havia muita informação sobre a doença, transamos sem camisinha.
Depois de algum tempo, começaram a falar muito sobre a AIDS e, resolvi fazer o teste anti HIV por desencargo de consciência, mas no fundo, já suspeitava que podia estar contaminado.
Quando você tem alguma dúvida, ou você a esclarece, ou morre com ela. Pensava uma coisa sobre a doença, mas quando tive certeza, vi que a realidade era bem diferente daquilo que eu imaginava.
Fui buscar o resultado e pediram para eu aguardar para falar com o médico.Ele me chamou e me disse que eu era soropositivo. E me indicou o COAS (Centro de Orientação e Aconselhamento Sorológico) para que eu fizesse o tratamento médico e psicológico.
Principalmente o psicológico, porque pegar o diagnóstico foi como morrer naquele instante. Era uma doença nova, ninguém a conhecia muito bem e para mim, ela era sinônimo de morte.
Passaram-se tantas coisas pela minha cabeça: esconder da família (minha mãe não sabe até hoje), como seria no trabalho, camisinha, como seria transar, conto ou não conto.
Não existiam remédios, o coquetel era só para quem tinha alto poder aquisitivo. Só um tempo depois que as ONGs e o Estado implantaram medicamento gratuito.
Depois que eu soube da doença, fiquei dois anos para confiar em alguém e ter novamente relação sexual. Foi muito difícil, tinha muito medo de contaminar meu parceiro. Eu me sentia sujo, estranho. Hoje, sou uma pessoa mais seletiva, não saio com qualquer pessoa, e também não sinto necessidade de falar que sou soropositivo.
O preservativo é usado sempre para não haver perigo de contaminação. A maioria das pessoas acha que só quem é homossexual faz parte do grupo de risco, na proliferação do HIV.
Deve-se ter consciência e precaução para que não se comprometa outras pessoas, porque isso é crime.
Só há dois anos que apareceram em mim as doenças oportunistas, a candidíase esofágica mediante infecção urinária e a pneumonia sistóide. Aí que senti mesmo que havia o vírus dentro de mim, parecia que ele estava dormindo todo esse tempo.
E, de repente, quando você já está se conformando com a doença, ela se manifesta. Eu disse se conformando, porque aceitar, jamais.
Ainda tenho problemas com as medicações. É tudo muito difícil.Por isso, eu digo que quem não tem a doença ainda, é bom se prevenir, porque ela dá trabalho... "
      

Sintomas e fases da aids


Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, faça o teste!Nas suas relações sexuais use sempre camisinha!DIGA NÃO AS DROGAS MAS SE USAR USE SERINGAS DESCARTÁVEIS!                                                                    

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Depoimento:"As linhas tortas de Jó"
As linhas tortas do livro de Jó
20 de julho de 1989: Edeny está sentada na sala de casa, em São Mateus (Espírito Santo). Vê televisão como quem não vê, distraída, quando a notícia de última hora interrompe a programação: Lauro Corona acaba de falecer, vítima da aids. Mas, no lugar do ator, Edeny vê o rosto do irmão Edson, a quem carregou no colo como se fosse filho. Mas Edinho não tem aids. Ou tem? Será essa a explicação para as repetidas crises de pneumonia? Evangélica, Edeny interpreta a visão como um sinal do céu. E levaria os dois anos seguintes preparando-se para a notícia que afinal chegou com o telefonema de uma médica, amiga da família: Edinho tem aids. O céu estava certo.
Edinho tinha tudo para ser a quarta tragédia de uma família que nunca perdeu a fé, apesar de tantas vezes testada – como Jó, o paciente e fiel patriarca bíblico. Manoel e Dorvalita botaram nove filhos no mundo. José morreu com sete dias de vida, vítima justamente do mal de sete dias. Eulina, com pouco mais de um ano, por causa do sarampo. Erni teve, aos 3 anos de idade, a morte mais trágica. O pai guardava em casa gasolina, para o motor, e querosene, para a lamparina. Uma noite, cansado, trocou os combustíveis. A lamparina explodiu e Erni morreu queimada. Manoel arrastou a culpa até o leito de morte, mas nunca esmoreceu, como bom patriarca. E quando decidiu fazer da casa um hotelzinho simples, mandou pintar na fachada: Pensão Alegria.
Com a morte de Erni, o casal resolveu dar um tempo na procriação. Foram nove anos, até que se iniciasse a segunda leva de filhos. Edeny foi a caçula, até que chegou Edinho, o único a precisar de auxílio médico para nascer. A parteira não dava conta, e coube a Edeny, então com 6 anos, a tarefa de convocar o Dr. Péricles. Depois, montou plantão na porta fechada do quarto, ouvido colado à porta, olhos grudados no buraco da fechadura, até que os adultos descobrissem o logro e lhe impedissem a visão.
Edson era lindo, o bebê mais bonito que Edeny jamais vira em seis anos de vida. Nasceu com o cabelo tão grande que a mãe foi obrigada a cortar, para descobrir-lhe os olhos. Virou o bonequinho de Edeny, a quem cabia cuidar das roupinhas do caçula. E foi justamente a roupinha, enrolada em várias camadas, que amorteceu a queda e evitou o pior quando Edeny rolou escada abaixo com o recém-nascido no colo.
Os dois cresceram mais que irmãos: amigos. E foi por isso que Edeny chorou tanto ao receber o sinal do céu, em forma de notícia urgente na tevê. E foi por isso que dois anos depois, até o diagnóstico, e pelas duas décadas seguintes, passaria a viver como se tivesse uma espada sobre a cabeça.
Os médicos foram implacáveis: Edson tinha poucos meses de vida. Edeny e os familiares renovaram a fé, nas orações e nos medicamentos. Estavam mais uma vez sendo testados. Duplamente testados: além de tudo, o filho-irmão revelara-se homossexual; era portanto, à luz da doutrina, um pecador. Mas a religião que aponta o dedo para o pecador é a mesma que ensina a amar o pecador. Edinho decidiu deixar a igreja, mas foi amado como nunca. Contrariou os vereditos dos médicos e viveu meses, anos, duas décadas. Está vivo e bem. Sofreu com os efeitos colaterais dos medicamentos que lhe adoeceram o baço e o fígado e lhe roubaram o sono. Negou o tratamento por três vezes, mas voltou, graças sobretudo à persistência de Edeny. Quase morreu muitas vezes, a última quando surgiram os sarcomas. A salvação estava nos medicamentos importados dos Estados Unidos e Europa: US$ 2.500 por mês. A família recorreu à Justiça, mas a doença caminhava mais rápido que o processo. Edeny propôs venderem a casa, para custear o tratamento. Edinho não aceitou: “Se fizermos isso, deixaremos de ajudar aqueles que não podem pagar, e que dependem da minha vitória para abrir caminho”.
Os medicamentos chegaram a tempo, e Edinho abriu o caminho para os que não podiam pagar. Tornou-se voluntário: visita soropositivos de casa em casa. Conversa, transmite confiança, faz orações, ajuda a aplicar medicamentos injetáveis. Edeny muitas vezes o acompanha nessa jornada.
Edinho vive hoje com o companheiro. A igreja o recebeu de volta; em troca, ele e o homem que ama vivem em celibato. Por outro lado, o pastor que antes se referia à aids como “castigo” para os pecadores, hoje prefere termo mais brando: “consequência”.
Mas se a vida e o sofrimento ensinam, o que Edeny aprendeu nestas duas décadas sob o fio da espada? Sobretudo a aceitar diferenças e amar os diferentes. Hoje, quase não julga – e quando o faz é para refletir, entender, absolver. Ela sabe que o preço foi muito alto, e a pior parcela paga pelo irmão querido, mas afirma que todos cresceram na adversidade. Tornaram-se pessoas melhores.
Moral da história: depois de anos e anos frequentando a igreja e lendo a Bíblia, Edeny finalmente aprendeu a amar o próximo. E quem ensinou o verdadeiro sentido das palavras de Cristo foi um homem que amava outros homens, e que por isso foi chamado de pecador.                                  Muitas pessoas tem serios problemas com aids hoje, mas não sabe o que muitos passaram antes pra que se chegasse a essa ''confortável '' experiência dos dias atuais,por isso repeti esse relato que além de interessante é uma lição de vida e amor  ao proximo!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DEPOIMENTO:Sei que estou nesse cruzeiro há oito meses, mas devo ter comprado o pacote em algum momento de 2010. Tive alguns enjoos no início deste ano, tenho certeza de que foi a maresia. A fama desse navio não é muito boa, mas acho que quem faz a viagem ser boa é a tripulação, tem sempre gente nova chegando em cada porto, algumas desmotivadas, temerosas por ouvirem histórias de monstros mitológicos ou coisas mais plausíveis como tormentas em alto-mar, mas logo estão enturmados, olhando para o horizonte e tentando enxergar o que se descortina mais a frente.

Tive a sorte de embarcar comprometido, mas meu amor não está nesse barco, nem quero que venha, contudo, sempre mando imails, nos falamos por celular. Quando sonho, estamos juntos, é um sonho real: estamos em terra firme, tudo é como antes. Mas acordo às vezes durante a noite e me dou conta de que estou neste cruzeiro, preferiria voltar, mas não posso pedir pro capitão dar meia volta. Resignado, tento encarar essa viagem como um aprendizado, como uma entre tantas viagens que se faz. Concordo que esse itinerário não é muito popular, mas tanto peculiar é esta viagem quanto a experiência obtida.

Espero que essa viagem não demore muito, só o suficiente para acumular algumas histórias, talvez até ilustradas por fotos emolduradas com belas paisagens e amigos preenchendo ambos os lados. Quando chegar no porto, talvez esteja com a mesma pessoa dos meus sonhos, ou quem sabe aparentemente só, mas de uma coisa eu tenho certeza: ao fim dessa temporada "sem chão", ninguém mais na tripulação sentirá os efeitos da maresia.
ESTÁ HISTORIA ACONTECEU COMIGO DESCOBRI PORTADOR DO VIRUS HIV EM ABRIL DE 2011 ,POR SORTE MEU NAMORADO NÃO SE CONTAMINOU ,SEMPRE USEI PRESERVATIVOS COM FREQUÊNCIA, BASTOU UMA UNICA VEZ .NÃO DEIXE QUE ACONTEÇA COM VOCE PREVINA-SE USE SEMPRE CMISINHA ,FAÇA O TESTE REGULARMENTE E VIVA A VIDA COMO DEVE SER,CONFESSO TER HIV É UMA BARRA . MAS TEMOS QUE ENCARAR!!
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o esquecimento é a morte em vida.Apesar dos dados bastante significativos, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a patologia. No dia Mundial de Combate à Aids, descubra o que é mito ou verdade, de acordo com o infectologista Munir Akar Ayub, professor da Faculdade de Medicina do ABC:
1 - Aids e HIV são a mesma coisa
Mito
- O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus causador da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). No entanto, há muitas pessoas soropositivas (com o vírus) que vivem durante anos sem desenvolver a síndrome e apresentar seus sintomas, como febre prolongada, emagrecimento, falta de apetite, cabelo ralo.

São notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids no país por ano. Em relação ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas.

2 - HIV pode passar pelo beijo na boca
Verdade
- Apesar de ser uma afirmação verdadeira, segundo o médico, a possibilidade de alguém ser infectado pelo vírus durante o beijo é mínima e existe apenas se tiver com um ferimento grande na boca, como logo após uma cirurgia de extração de dente. Situação incômoda que, venhamos e convenhamos, não dá condições e nem ânimo para trocar esse tipo de carinho, não?

3 - Toda criança que nasce de mãe com HIV tem o vírus
Mito
- Bebês que nascem de mães soropositivas têm 17% de chances de serem contaminadas caso a mulher não tome as medidas de prevenção necessárias, segundo o infectologista. Quando as segue à risca, a possibilidade cai para 0,5%.

Durante o pré-natal, toda gestante tem o direito e deve realizar o teste de HIV. Quando o problema é identificado, entre as recomendações estão o uso de drogas antirretrovirais, o parto cesariano e a suspensão do aleitamento materno, substituindo-o por leite artificial (fórmula infantil) e outros alimentos, conforme a idade da criança. "No parto normal, o filho tem contato com a secreção da vagina, o que aumenta o risco de transmissão."

4 - Ninguém morre de Aids
Verdade
- A doença pode deixar a pessoa muito debilitada, o que abre espaço para outras patologias. Estas sim têm a chance de levar o infectado à morte. Portanto, a pessoa não morre de Aids, mas em decorrência dela.

5 - O uso de preservativo impede a transmissão do vírus
Verdade
- Se o preservativo não estourar, estiver dentro do prazo de validade, for armazenado do modo adequado e usado de maneira correta, impede a transmissão. Pesquisas indicam que o rompimento do produto deve-se muito mais ao uso incorreto do que à falha estrutural.

Abra a embalagem da camisinha com cuidado, nunca com os dentes ou objetos cortantes que possam danificá-la. Coloque-a no pênis somente quando estiver ereto. Aperte sua ponta com o intuito de retirar o ar e, só então, a desenrole até a base do órgão sexual. Após a ejaculação, retire-a com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze. Nunca a utilize mais de uma vez.

Certifique-se de que contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem traz o símbolo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). Não utilize preservativos que estejam há muito tempo guardados em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luva de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento.

6 - Fazer tratamento com os coquetéis impede totalmente a manifestação da doença
Mito
- O tratamento impede em boa parte dos casos. Mas, às vezes, os medicamentos podem não ter o efeito esperado em determinados pacientes, ou o portador começa a tomá-los muito tarde e torna mais difícil o processo.

7 - A probabilidade de uma mulher contrair HIV é maior que a de um homem.
Verdade
- A mulher é mais vulnerável por ficar mais tempo em contato com a secreção sexual. O esperma ainda pode ser encontrado no colo de seu útero de 24 a 48 horas após a relação.

8 - Há pessoas imunes à Aids
Talvez
- Algumas prostitutas na África não adquirem o problema mesmo sem o uso de preservativos. Elas estão sendo estudadas, mas ainda não se chegou a uma conclusão quanto à possível imunidade.

9 - O vírus é transmitido apenas em relações sexuais
Mito
- O HIV também pode passar com o compartilhamento de seringas e agulhas; transfusão de sangue contaminado; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos com o vírus; durante o parto normal.

10 - O coquetel oferecido após caso de abuso sexual elimina as chances de contrair HIV
Mito
- O coquetel não impede por completo, mas diminui muito o risco: cerca de 90%.

11 - Equipamentos de salão de beleza não esterilizados passam HIV
Verdade
- Objetos perfuro-cortantes com presença de sangue podem transmitir o vírus, sim. Basta que sejam lavados com água e sabão para eliminar esse risco.

12 - Ter relação sexual sem camisinha com alguém infectado significa 100% de chance de contrair o vírus
Mito
- A relação sexual sem camisinha com alguém infectado oferece 0,3% de risco de contrair o vírus, como disse o médico. "Se tem uma segunda relação, sobre para 0,6%; uma terceira, para 0,9%, e assim por diante. Em casos de estupro, a pessoa fica sensibilizada e a chance é maior."

13- O grupo de risco não abrange adolescentes e mulheres com mais de 50 anos
Mito
- Qualquer pessoa pode ter a doença, desde que tenha comportamentos de risco, como relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada e sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos com o vírus.

No começo da epidemia, pelo fato de a Aids atingir principalmente os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco, já que o vírus passou a se espalhar de forma geral, sem se concentrar em grupos específicos.

14- O portador de HIV tem de separar todos seus pertences pessoais dos de seus familiares
Mito
- O vírus da Aids pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Dessa forma, a convivência deve ser normal, sem que haja a necessidade de separar os pertences, mas não compartilhe objetos perfuro-cortantes.

15 - O portador do HIV não está apto para o mercado de trabalho
Mito
- Os soropositivos podem viver normalmente, mantendo as mesmas atividades físicas, profissionais e sociais de antes do diagnóstico. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, informou que têm o direito de manter em sigilo a sua condição sorológica no ambiente de trabalho, como também em exames admissionais, periódicos ou demissionais.

Se o fato de ter HIV for motivo de demissão, o portador pode buscar na Justiça seus direitos por ser vítima de discriminação, desde que apresente provas. Pode ainda propor ação trabalhista, com pedido de liminar, para ser imediatamente reconduzido ao cargo, com o pagamento de todos os salários referentes ao período de seu afastamento (corrigidos monetariamente); e o pedido de ressarcimento moral e anulação em definitivo do ato rescisório do contrato de trabalho.

Caso a demissão esteja relacionada a outros motivos, como faltas seguidas injustificadas e cargo extinto, não há nenhum meio de proteção, assim como para qualquer trabalhador

 NO DIA DE COMBATE A AIDS VALE REFORÇAR O AVISO , EM SUAS RELAÇÕES SEXUAIS USE SEMPRE CAMISINHA PROTEJA A VIDA!BEIJO NA BOCA!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

http://vouvhivendo.blogspot.com

Dia de Luta contra Aids tem ato e distribuição de preservativos em SP

Encontro reunirá representantes de ONGs na Praça da República às 9h.
Dezoito mil camisinhas serão distribuídas em terminal do Parque D. Pedro II.

 Origem do Dia Mundial de Luta Contra a Aids

 







O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas. Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.
A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids
Representantes de cerca de 120 organizações não-governamentais (ONGs) do estado irão realizar um ato na Praça da República, no Centro de São Paulo, a partir das 9h desta quarta-feira, dia 1º de dezembro,  Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Neste ano, o tema do encontro é "Movimento de AIDS em Defesa da Vida". Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) acreditam que 33,4 milhões de pessoas vivem hoje com o HIV em todo o mundo. Deste total, dois milhões estão na América Latina.
O Brasil registra, por mês, cerca de 35 mil novos casos da doença. Atualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, 630 mil pessoas vivem com o HIV. Desde o início do surgimento da doença, em 1980, até junho de 2009, foram feitos 544.846 diagnósticos. Neste período, foram registradas 217.091 mortes em decorrência da doença, segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2009.
O ato visa alertar para as conquistas obtidas no tratamento da doença até agora e também para apontar alguns retrocessos das políticas públicas de saúde aos portadores de Aids, como a deficiência na distribuição de remédios e a dificuldade para receber o medicamento.
Além do ato na Praça da República, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo preparou uma série de ações especiais para celebrar o Dia Mundial de Luta contra Aids. A programação prevê a distribuição de 18 mil preservativos, palestras, atividades culturais e a soltura de dois mil balões em frente ao Hospital Estadual Emílio Ribas.
Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a AIDS
 
Avaliar e prever o impacto social e econômico do HIV/AIDS é mais difícil do que fazer previsões demográficas. Para começar, a epidemia da AIDS ainda não encerrou seu ciclo em nenhum país. Em segundo lugar, certos impactos do HIV/AIDS, tais como o desespero e a dor, não podem ser medidos facilmente. No entanto, é provável que a morte prematura de tantos adultos provoque escassez de mão-de-obra e sobrecarregue a assistência dos serviços sociais e também aos jovens e crianças, que serão incumbidas de cuidar de seus pais e trazer o sustento à sua família.
Este especial mostra a evolução dessa doença, mutilante em todos os sentidos, a qual, até o momento, parece ainda sem solução
O Início
De acordo com um documento publicado em 1999 no "Cadernos juventude, saúde e desenvolvimento", do Ministério da Saúde, editado pelas profissionais Vera Lopes dos Santos e Cledy Eliana dos Santos, da Unidade de Prevenção da Coordenação Nacional de DST e Aids do Ministério, o primeiro caso de AIDS registrado no mundo foi no início da década de 80. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, contudo, foi descrita em 1981.

Entretanto, segundo Randy Shilts (1987), no dia 12 de dezembro de 1977, morria aos 47 anos, a médica e pesquisadora dinamarquesa, Margrethe P. Rask. Ela havia estado na África, estudando sobre o Ebola e começara a apresentar diversos sintomas estranhos para a sua idade. A autópsia revelou que os pulmões estavam repletos de microorganismos, que ocasionaram um tipo de pneumonia e vieram a asfixia-la. Contudo, a pergunta que pairava era: ninguém morria em função disso, o que estaria acontecendo? Historicamente, talvez esse seja o primeiro caso descrito de morte por decorrência da AIDS.

Os primeiros casos foram reconhecidos nos Estados Unidos, em função de um conjunto de sintomas (Sarcoma de Kaposi e Pneumonia pelo Pneunocistis carinii) em pacientes homossexuais masculinos provenientes de grandes cidades norte-americanas (Nova York, Los Angeles e São Francisco). Embora estes sintomas já fossem conhecidos anteriormente, no seu conjunto apresentavam características próprias: a pneumocistose, por exemplo, ocorria em pacientes com câncer em estágios avançados (foi a doença que atingiu a médica dinamarquesa); já o Sarcoma de Kaposi era bem conhecido entre idosos procedentes da bacia do mediterrâneo. Eles nunca haviam sido observados, até então, ao mesmo tempo, em pacientes homossexuais masculinos sem histórico de outras doenças.

Diante deste quadro, o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), o órgão de vigilância epidemiológica norte-americano, passou a estudar a doença e definir o seu perfil clínico e epidemiológico. Como a incidência, no início, era predominantemente entre homossexuais, suspeitou-se que houvesse relação entre a doença e este estilo de vida. No entanto, não tardaram a surgir casos entre heterossexuais e crianças recém-nascidas. Apesar disso, as principais características epidemiológicas continuaram sugerindo que a doença era infecciosa, transmitida por via sexual, vertical e parental.

Descobrindo as Causas
Com o agravamento da disseminação da AIDS, muitos estudos foram iniciados na tentativa de identificar-se o agente etiológico da doença, possivelmente um vírus. Num primeiro momento, os vírus Citomegalovírus, Epstein-Barr e Hepatite B foram os maiores suspeitos. Não demorou para que os cientistas se dessem conta de que se tratava de fato de um vírus novo.

No ano de 1982, pesquisadores do CDC estavam colhendo dados a respeito de nomes de pessoas homossexuais que houvessem mantido relações sexuais entre si, a fim de mapearem aquela doença, até então não compreendida em relação à sua forma de transmissão. Grande parte das pessoas entrevistadas relata haver conhecido um mesmo homem, um comissário de bordo de origem franco-canadense, Getan Dugas. Mais tarde, como escreveu Shilts, este homem passou a ser conhecido como o paciente zero, a partir de quem a doença teria cruzado o oceano atlântico.

Somente em 1984, quando milhares de americanos já haviam contraído a doença, que o retrovírus, considerado agente etiológico da AIDS, foi descoberto. Dois grupos de cientistas reclamaram ter sido o primeiro a descobri-lo, um do Instituto Pasteur de Paris, chefiado pelo Dr. Luc Montangnier e o outro dos Estados Unidos, chefiado pelo Dr. Robert Gallo. O fato é que uma das pesquisadoras do Instituto Pasteur de Paris, Françoise Barre-Sinoussi, conseguiu cultivar um retrovírus em laboratório e enviou o material para o laboratório de Robert Gallo, para que este confirmasse o seu achado, por se tratar de um eminente cientista. Com base neste material, Gallo divulgou a descoberta como se fosse sua, vindo a retratar-se somente no início da década de 90. Gallo é um importante virologista, e já havia identificado outros dois retrovírus, o HTLV – 1 e o HTLV 2 (Human T Leukemia-limphoma vírus type 1 and 2) e, por isso, o agente etiológico da AIDS foi inicialmente conhecido, nos Estados Unidos, como HTLV – 3. Na França, ele foi reconhecido como LAV, associado a linfadenopatia. Depois das disputas da comunidade científica serem devidamente esclarecidas, chegou-se ao consenso de denomina-lo HIV, ou, em português, vírus da imunodeficiência humana.

Em 1985 estava no mercado um teste sorológico de metodologia imunoenzimática, para diagnóstico da infecção pelo HIV que podia ser utilizado para triagem em bancos de sangue. Após um período de conflitos de interesses político-econômicos, esse teste passou a ser usado mundo afora e diminuiu consideravelmente o risco de transmissão transfusional do HIV.

Os Primeiros Medicamentos
Em 1986, foi aprovada pelo órgão norte-americano de controle sobre produtos farmacêuticos FDA (Food and Drug Administration), a primeira droga antiviral, a azidotimidina ou AZT. Este revelou um impacto discreto sobre a mortalidade geral de pacientes infectados pelo HIV.

Em 1994, um novo grupo de drogas para o tratamento da infecção passou a ser estudado, os inibidores da protease. Estas drogas demonstraram potente efeito antiviral isoladamente ou em associação com drogas do grupo do AZT (daí a denominação "coquetel"). Houve diminuição da mortalidade imediata, melhora dos indicadores da imunidade e recuperação de infecções oportunistas. Ocorreu um estado de euforia, chegando-se a falar na cura da AIDS. Entretanto, logo se percebeu que o tratamento combinado (coquetel) não eliminava o vírus do organismo dos pacientes. Some-se a isso também os custos elevados do tratamento, o grande número de comprimidos tomados por dia e os efeitos colaterais dessas drogas. A despeito desses inconvenientes, o coquetel reduziu de forma significativa a mortalidade de pacientes com AIDS.

Atualmente, na área, há duas linhas principais de pesquisa: uma busca uma vacina eficaz, visando imunizar os indivíduos pertencentes a populações sob risco; e outra visando buscar drogas antivirais mais potentes e com menos efeitos colaterais, visando erradicar o vírus do organismo de pacientes infectados. Os resultados com os antivirais têm sido melhores, entretanto dificilmente a AIDS será curada farmacologicamente. As esperanças depositam-se no desenvolvimento de uma vacina eficaz. Infelizmente, até o momento não há relatos promissores sobre vacinas.

Brasil: a História da Prevenção e do Tratamento

Emílio Ribas
No Brasil, os primeiros casos confirmados ocorreram em São Paulo, em 1982. Foi no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, que o primeiro caso de AIDS do país foi atendido. De lá até os dias atuais, cerca de 27.000 pessoas contaminadas pelo vírus já passaram pelo Instituto, de acordo com informações do próprio Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Para atender pacientes de AIDS o Instituto teve que se adequar. Seu laboratório é considerado um dos melhores do serviço público do país no tocante à AIDS e à outras epidemias. Por seu hospital dia passam semanalmente cem pessoas que embora tenham o vírus da AIDS e precisem de cuidados especiais como medicações injetáveis específicas, não precisam de internação. O atendimento prestado pelo Hospital Dia do Emílio Ribas é tido como referência de bom serviço e outros idênticos já foram implantados em vários outros locais.

No entanto, embora as realizações do Instituto tenham sido muitas, alguns entraves parecem intransponíveis para seus próprios profissionais. "Apesar de ter um dos mais bem equipados centros cirúrgicos de São Paulo, o hospital ainda não consegue realizar o parto das gestantes portadoras do vírus da AIDS".

De acordo com informações do Instituto, "0 trabalho operacional gerado pelo doente de AIDS fez com que o Instituto se adequasse. As condições de trabalho se mostraram precárias, o número de funcionários deficiente, e o custo do doente para o Estado quase inviável".

Para se ter uma idéia do volume de trabalho que a AIDS representa para um hospital, um paciente de AIDS internado pode precisar de até dez trocas num dia. "0 trabalho é exaustivo. Além da exaustão o funcionário do Ribas deparou com outro problema: se por um lado a epidemia de meningite foi trabalhosa, o paciente quando atendido rapidamente sobrevivia, o mesmo não acontecia com o doente de AIDS anos atrás. Esta impotência angustiava não só funcionários, mas principalmente aos pacientes", explica o Instituto em seu próprio histórico, do qual a AIDS é um capítulo à parte. Para solucionar parte destes problemas, foi criada a equipe de saúde mental do hospital pelo Dr. George Schulte. "Psicólogos e psiquiatras dão atendimento a familiares, pacientes e funcionários, visando amenizar o sofrimento diante da doença", detalha o documento. 0 trabalho realizado pela psicóloga Ana Baricca, junto às crianças com AIDS na segunda unidade de internação do Instituto conseguiu reconhecimento internacional, orgulha-se o Instituto.

Os números do Instituto de Infectologia Emílio Ribas são mesmo impressionantes. Atende-se 100 pessoas por semana no Hospital Dia, 250 internadas, das quais mais de 60% com AIDS, o que resulta em mais de 8.000 atendimentos/mês dos quais pelo menos 6.500 são para doentes de AIDS. Com estes dados, não impressiona o aumento do quadro funcional: se em 1992 eram 900 funcionários, atualmente são 1.600. Somente entre o corpo médico, saltou-se de 101 médicos em 1992 para 280 em 96. No entanto, denuncia o próprio Instituto, ainda não é suficiente o número de pessoas e muito menos os seus baixos salários, o que provoca uma alta rotatividade. O Instituto calcula que cada paciente internado custa ao Estado cerca de R$ 600,00 por dia e que quando ele precisa de UTI este custo sobe para R$ 1.500,00.

As Fases da Prevenção
"
A AIDS foi, inicialmente, associada de forma estigmatizadora, a grupos de risco", contam as profissionais Vera Lopes dos Santos e Cledy Eliana dos Santos, da Unidade de Prevenção da Coordenação Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, "tais como homossexuais, prostitutas, dependentes químicos e hemofílicos, localizados em grandes centros urbanos". O resultado desta associação foi disseminar a falsa noção de que os que não pertenciam a estes grupos estariam a salvo da AIDS. Além disso, explicam, "reforçou preconceitos e estigmas vigentes contra algumas minorias".

Na análise de Marcelo Sodelli, mestre em psicologia da educação pela PUC/SP com tese sobre a AIDS nas Escolas, com os primeiros casos de AIDS em São Paulo e com o início de um programa estadual de mobilização, inaugurou-se o que ele cita como primeira fase dos projetos de prevenção. Ele ressalta que neste período, mesmo com importantes iniciativas tomadas pela Secretaria do Estado de São Paulo, pode ser observada "uma completa falta de atuação por parte de quase a maioria das autoridades governamentais, principalmente na esfera federal".

Segundo Marcelo, paralelamente à falta de um plano nacional de combate a AIDS, ocorreu a organização de alguns setores da sociedade, propiciando o nascimento das primeiras Organizações Não-Governamentais (ONGs). "Com um papel extremamente importante, estas organizações sempre traziam à luz a discussão sobre a questão do preconceito e da discriminação", expõe Marcelo em sua tese, acrescentando que, com isso, essas organizações também exerceram pressão sobre o Estado, exigindo posicionamentos e soluções diante dos problemas ocasionados com o advento da AIDS.

Desde o início, critica Marcelo, a AIDS foi considerada uma demanda do setor de saúde, designando o Ministério e as Secretarias de Saúde como porta-vozes oficiais do Estado. Isso excluiu a participação dos setores de Educação, que seriam essenciais para a prevenção à AIDS. Um projeto envolvendo a escola no cenário de prevenção à AIDS só aconteceu em 1985, incluindo um treinamento de professores de escolas públicas de 1º e 2º Grau, em São Paulo, e deveria atingir 3.500 alunos. No entanto, ele não teve continuidade a partir do momento em que a sua execução deveria ter sido assumida pela Secretaria de Educação, cita Marcelo, apoiado em declarações do Dr. Paulo. Roberto Teixeira, atualmente Coordenador do Programa de AIDS do Ministério da Saúde.

Inicialmente, conta Marcelo, "as ações públicas no combate à AIDS tinham basicamente a mesma abordagem que era feita em relação aos pacientes de hanseníase, devido à semelhança que essas duas doenças apresentavam, principalmente por causa da discriminação". De acordo com o relato de Marcelo, nesta primeira fase, "as ações preventivas foram incipientes, caracterizando-se por reuniões isoladas, palestras, distribuições de panfletos e utilização da mídia através de reportagens". As ações governamentais, na época, investiam em vigilância epidemiológica e em assistência média, não apresentando um plano sistemático e organizado de prevenção ===============================================================================================       .DEPOIMENTO:
Oliver
21 anos

Meu nome é Oliver, tenho 21 anos, e sou soropositivo há 2 anos. Descobri a doença bem cedo, fazia exames de rotina todo ano, pois tinha relações sexuais sem camisinha em raras vezes e em um desses exames, deu positivo. Me assustei, mas não dramatizei a situação, eu sabia que corria esse risco quando transei sem camisinha e, infelizmente, aconteceu.
Minha família esteve comigo durante todo esse processo e sempre me acompanhou em tudo o que faço.
Os dois anos seguintes foram de acompanhamento com minha médica que sempre me orientou e cuidou para que minha saúde fosse a melhor possível, tomei vacinas contra hepatite, pneumonia, gripe, tudo para evitar ficar doente.
No mês passado, meu CD4 ficou próximo a 200 e resolvemos começar a medicação, e é por isso que estou escrevendo.

Comecei tomando AZT + Efavirenz, ela me alertou sobre os efeitos, e tudo mais e fui para casa começar, no primeiro dia tomando acordei super mal, com dores no corpo, enjôo, dor de cabeça, não conseguia parar de vomitar, horrível mesmo!
Fui parar no hospital para tomar soro, mas não podia falar que estava tomando remédios. Nunca imaginei que pudesse ser tão forte assim os efeitos, mas continuei tomando. Fiquei imprestável, não dava para trabalhar nos dias seguintes e minha médica comentou que deveria passar em algumas semanas. Mas realmente era difícil aguentar tendo que trabalhar e ir para a faculdade. Tomei por 4 dias e no 5º decidi parar, pq não dava para aguentar, avisei minha médica e ela falou que tentaríamos outra combinação. Parando de tomar os remédios me senti melhor, e até receber minha nova combinação de remédios, fui procurar na internet artigos, ou depoimentos de pessoas que tivessem passado por algo do tipo, mas encontrei pouquíssimas informações sobre pessoas que tinham tomado medicamentos e se esses efeitos passavam mesmo... enfim...pensei que a maioria das pessoas que se adequavam aos medicamentos nem escreviam nada depois, só na hora do desespero, porque encontrei cada depoimento que mais me assustou do que acalmou!

Quando recebi minha nova combinação já estava morrendo de nervoso...e medo de tudo voltar, mas combinei com minha médica que eu aguentaria de qualquer jeito pelo menos 15 dias sem parar.... a nova combinação era do mesmo AZT + Kaletra. Tomei a primeira dose e fui durmir morrendo de medo, mas acordei super bem, e no dia seguinte também estava ótimo, pensei...pronto nem acredito que vou me tratar e ainda por cima não sentir nada... mas a alegria durou pouco..
No 3º dia não sei o que houve, começou a dor no corpo, dor de cabeça... falta total de apetite...e por aí vai.. mas não vomitava pelo menos.. aí pedi um atestado e fiquei em casa, já que tinha me proposto a tomar os 15 dias né? Aguentei com muita força os dias que passaram, minha mãe sempre me incentivando a não parar, que tudo passaria, mas eu não sentia passar, às vezes me sentia melhor à noite, mas de manhã acordava muito mal.. os efeitos eram muito aleatórios.
Quando completei 1 semana tomando, acordei melhor, e nos dias seguintes meu apetite voltou e fui melhorando e voltando ao normal. Hoje faz pouco mais de 1 mês que estou tomando os medicamentos, me sinto bem, inclusive estou trabalhando agora e escrevendo aqui. Não vou dizer que estou 100%, me canso fácil, às vezes dá uma dor de cabeça, mas nada comparado ao que passei nos primeiros dias. Faço muuuito sexo ainda (hehehe) com camisinha claro, faço exercícios porque não custa, né? Me alimento normalmente e sigo rigorosamente meus horários e indicações de minha médica. No ano novo bebi e passei muuuito mal, então aconselho a quem estiver começando nem tentar misturar com álcool, porque eu não vou passar nem perto.
Minha intensão com tudo isso é incentivar a galera que está começando agora com os medicamentos a não desistir e tentar lutar, porque afinal ninguém pegou HIV de graça, né?
E dá para viver com ele antes e depois do tratamento.
Abraços a todos
Entre 1980 e 1999, o Ministério da Saúde, através de seu Boletim Epidemiológico, notificou 155.590 casos de Aids, dos quais 13%, ou 20.064, referem-se a pessoas entre 15 e 24 anos. A faixa mais atingida, no entanto, situa-se entre os 25 e 34 anos, com 43,23% dos casos: 67.267. Partindo-se do pressuposto que o portador de HIV pode viver em média 10 anos sem apresentar sintomas, o número de casos que foram contaminados entre os 15 e 24 anos pode ser elevado, sendo primordial que esta faixa etária seja atingida com ações de prevenção, conclui Marcelo.

Entre as tendências mais dramáticas da epidemia, cabe ressaltar o aumento da infecção por mulheres heterossexuais casadas (ou com parceiros fixos) e as populações de baixa renda, afetadas diretamente pela exclusão social, cultural e econômica. Aumentando o número de mulheres infectadas, proporcionalmente aumenta também o número de crianças contaminadas verticalmente (através da gravidez).

A segunda fase das políticas de prevenção abrange o período entre a criação do Programa Nacional de AIDS (02.05.85) até 1990, sendo caracterizada a ação da esfera governamental com uma abordagem pragmática e mais técnica da epidemia. Nesse período, o setor de Saúde tentava envolver outros setores (por exemplo, o Ministério da Educação, do Trabalho e da Justiça) na questão do combate à AIDS (Teixeira, 1997). A intenção era de reunir esforços para o desenvolvimento de políticas nacionais na luta contra a doença. Pretendia-se alertar que a AIDS não deveria ser vista como um problema da área de Saúde, mas uma questão nacional.

Segundo a tese de Marcelo, nesse período, a abordagem preventiva pode ser caracterizada como buscando a prevenção, através do repasse de informação, através de aulas teóricas, palestras e distribuições de panfletos informativos. Há, porém, uma diferença marcante entre esses dois períodos: enquanto no primeiro ainda não existia um corpo teórico sólido em relação aos conhecimentos da virologia e epidemiologia da AIDS, sendo atribuído a esse fato o fracasso desses programas, no segundo período, esse corpo teórico se apresenta muito desenvolvido e sólido. Entretanto, mesmo assim, esse tipo de programa preventivo ainda se mostrava sem sucesso. Na análise do psicólogo, apesar do pragmatismo desse período, as campanhas elaboradas até 1990 tiveram sempre uma intenção não-estigmatizante e solidária para com os afetados.

A terceira fase das respostas políticas à AIDS, segundo o mesmo analista, inicia-se em 1990, de forma contrária às expectativas nacionais, desestruturando o Programa Nacional, comprometendo, entre outras coisas, a própria vigilância sanitária, fragilizando as articulações com os estados, com as ONGs e outras instituições. Nesse período, é vinculada ao movimento uma campanha nacional sob o tema "Se você não se cuidar, a AIDS vai te pegar"; como afirma Teixeira (1997: 63), "retirava toda a esperança das pessoas infectadas e pretendia estimular atitudes e práticas seguras, entre os não-afetados, utilizando a ameaça: a AIDS mata". Denunciando este período da história da prevenção no Brasil, do qual ainda sofremos resquícios, há o depoimento do Padre Júlio Lancellotti, da Casa Vida, que acolhe crianças órfãs e infectadas: "as informações sobre a AIDS vinham às vezes muito pesadas, ou preconceituosas, ou distorcidas, ou marcadas pelo medo, principalmente marcadas pela morte. Tinha um carro parado aqui na porta, onde estava escrito: ‘Aids: essa porra mata!’, e as crianças começaram a ler. Eu não vi nenhuma campanha publicitária que levasse em conta o pensamento infantil", disse, em entrevista exclusiva ao BoaSaúde. Apoiado no Ministério da Saúde, Marcelo afirma que esse tipo de informação não só fracassou em seu objetivo (que era diminuir a transmissão do HIV), como contribuiu negativamente para o fortalecimento de comportamentos preconceituosos em relação ao portador, aumentando também o medo e a angústia das pessoas em relação à AIDS. Foi ainda nessa época que, paradoxalmente, um grande avanço ocorreu: a distribuição gratuita de remédios para os portadores de HIV.

A quarta fase compreende desde 1992 até os dias atuais (1999), com a reorganização do Programa Nacional de AIDS no Ministério da Saúde. Essa fase pode ser entendida como um processo no qual rivalidades e disputas foram deixadas de lado, a fim de intensificar e fortalecer a cooperação de todos que estão na luta contra a AIDS (Parker, 1997). Inicia-se uma negociação do Programa Nacional com o Banco Mundial, a fim de desenvolver um projeto para a prevenção e controle da AIDS. O Programa Nacional passou a ser o principal financiador dos projetos desenvolvidos em todo país. No tocante às abordagens preventivas, afirma Marcelo, esse período apresenta três formas de trabalho: campanhas de redução de danos, campanhas que induzem ao uso do preservativo e campanhas que buscam, através da escolha pessoal e da responsabilidade social, a prevenção da AIDS.

Para o psicólogo, essa abordagem, por suas características e objetivos, exige profissionais altamente capacitados, um longo período de execução, culminando num alto custo financeiro. Por essa última razão, são poucas as instituições que conseguem desenvolver um projeto com essa abordagem. Ainda hoje, para Marcelo, a base dos programas de prevenção a AIDS, apresenta questões políticas, sendo vista como um problema quase exclusivamente da área de saúde

sábado, 22 de outubro de 2011

VHIVENDO COM HIV

PRÓXIMOS EVENTOS

Candidíase

Pergunte a seu médico sobre os seguintes remédios para tratar e prevenir candidíase:


TRATAMENTOS LOCALIZADOS:
  • clotrimazol;
  • nistatina (pastilhas orais; líquidos para bochechar e engolir; óvulos)
  • miconazol
  • terconazol (creme e óvulos vaginais)
TRATAMENTOS SISTÊMICOS PARA CANDIDíASE PERSISTENTE OU QUE SE ESPALHA NO INTERIOR DO ORGANISMO:
cetoconazol (pílulas). 
fluconazol (pílulas).
PARA INFECÇõES POR CÂNDIDA MUITO GRAVES OU RESISTENTES AO TRATAMENTO:
anfotericina B (injeções). Fornecido gratuitamente no Brasil.

O que è candidíase?

A candidíase è o crescimento anormal de um fungo (levedura) chamado cândida, que vive naturalmente no nosso corpo. Quando a cândida se desenvolve de modo anormal na boca, na garganta ou na vagina, torna-se um problema de saúde.
A candidíase é uma manifestação precoce da doença causada pelo HIV e pode chegar a ser uma doença grave. As pessoas com AIDS podem ter candidíase no interior de seu corpo -- na traquéia, no esôfago ou nos pulmões. A localização mais frequente é na boca e na língua. Quando apresentam candidíase como sintoma precoce do HIV, as pessoas devem conversar com um médico sobre o tratamento preventivo da PPC (um tipo de pneumonia relacionado à AIDS), mesmo que sua contagem de células CD4 esteja acima de 200. 

Quais são os sinais de candidíase?

Na boca, a candidíase surge como manchas brancas de aparência cremosa ou pontos vermelhos na língua, no palato (também chamado céu da boca), na gengiva ou na garganta. Pode causar dificuldade ou dor ao engolir e também dor no peito. Outro sintoma da candidíase são as perturbações no estômago e a impressão de que a comida tem um gosto diferente. Seu médico pode verificar se você tem candidíase oral (também chamada "sapinho") pelo exame de sua boca ou garganta. Nos casos mais graves, é preciso uma radiografia ou exame visual do trato digestivo com um aparelho especial.
A candidíase na vagina é chamada também "infecção por fungos" ou monília, e seus sintomas são um corrimento vaginal espesso com aparência de ricota, além de coceira e ardência. Muitas mulheres apresentam infecções por fungos, mas nas mulheres com HIV essas infecções se repetem com freqüência

 Candidíase pode ser tratada?

Se você tiver candidíase na boca ou na garganta, seu médico provavelmente lhe dará uma solução especial para bochechar, um tablete que se dissolve na boca ou um comprimido. Para a candidíase vaginal, ele deve receitar um creme ou óvulo vaginal; se isso não fizer efeito, com certeza você vai tomar um comprimido. Na maioria dos casos, as infecções por cândida desaparecem com o tratamento.

 Pode-se prevenir candidíase?

Os mesmos remédios usados para tratar a candidíase podem ser receitados para preveni-la antes que apareça. No entanto, o uso excessivo desses remédios pode causar uma forma de candidíase resistente ao tratamento. Podem também causar efeitos colaterais, como erupções na pele ou dores de estômago. Alguns dos remédios usados para tratar problemas causados pelo HIV, como prednisona e alguns antibióticos, podem facilitar o aparecimento da candidíase. Você deve conversar com seu médico sobre a conveniência do uso de remédios para prevenir a candidíase.
Algumas mudanças na sua alimentação também podem ajudar a prevenir ou reduzir a candidíase, como diminuir o uso de laticínios e alimentos que contêm levedura ou açúcar. Algumas pessoas descobriram que ingerir grandes quantidades de alho ou pílulas de alho tem um bom efeito. A ingestão de acidófilos em pó ou pílulas também pode ajudar. Consumir iogurte contendo culturas vivas de acidófilos é outra forma de prevenir a candidíase.
Mais Informações: "Guia de Condutas Clínicas em DST/AIDS", do Programa Nacional de DST/AIDS do Ministério da Saúde.
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Gabriel
23 anos

Eu tenho uma namorada maravilhosa, ela é tudo na minha vida, estamos namorando há quase 2 anos, a conheci na faculdade e nunca tivemos nenhum tipo de problema, fizemos amor desde o começo sem camisinha e não havíamos feito o teste.
Após uns 5 meses, eu fiz o teste e o resultado deu negativo - continuamos namorando normalmente...
Em novembro do ano de 2003 eu perdi minha cabeça e não dei valor a mulher que tinha ao meu lado. Estava voltando de um bar, muito bêbado e no caminho de volta pra casa peguei um travesti. Paramos num drive-in e ficamos só nos beijos, eu percebi que minha boca estava com algumas feridas, depois ele tentou penetrar e ficou esfregando seu ânus no meu pênis e colocou um pouco, sem camisinha. Logo que percebi que estava quase na metade do meu pênis retirei e ejaculei fora, mas isso foi o suficiente para me deixar muito mal. Passei três meses agonizantes na minha vida, e o pior é que não contei para minha namorada e continuamos fazendo sem camisinha, depois que eu fui cair na real. Enfim, fiz o teste e deu negativo. Foi um alívio pra mim.
Como se não bastasse a lição, um mês depois fui a uma boate com uns amigos e levamos três garotas de programa para o quarto e fizemos todos juntos. Para meu desespero, depois de transar com várias, na última que eu penetrei, a camisinha rompeu e quando eu tirei o pênis parecia que tinha sangue nele, mas como estava lá mesmo, troquei a camisinha sem lavar e ejaculei, fui ao banheiro e estava ardendo muito, urinei e voltamos para casa.
Eu estava quase morrendo, passei mais três meses da minha vida agonizantes e imbecilmente transei com minha namorada sem preservativo, foi o ato que considero mais imbecil da minha vida. Enfim, fiz o teste novamente e quando fui retirar o exame, quase desmaiando, 4 kg a menos, abri o teste e deu negativo novamente. Foi a glória!
Hoje em dia eu dou muito mais valor a minha vida e a relação que tenho com minha namorada, não me exponho mais em situações de risco e penso vinte vezes antes de fazer qualquer coisa que saia do correto.
Acredito que Deus, grande Pai, me deu mais uma chance de viver e aprender com o erro.
Espero que as pessoas que lerão este depoimento possam tirar algum proveito e se cuidem para não fazer uma besteira homérica como eu fiz, pois nem sempre há uma segunda chance.
Às vezes, alguns poucos segundos de gozo, podem tirar seu sossego de anos de vida. Uma simples escorregada é o suficiente para você entrar pelo cano.
Eu aprendi e não repito mais nada que fiz de errado com relação a sexo, meus conceitos mudaram. Não me exponho mais em situações de risco.
Levem a sério o que escrevi e tomem como lição também, afinal, podemos aprender muito com os erros dos outros.
Boa sorte a todos, muita saúde e paz Divina.
Um abraço!                                                                                                                                       -vacinação de soropositivos                                                                                                                              
O soropositivo deve ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina para se prevenir de doenças. Se estiverem com a imunidade muito baixa, não devem receber vacinas compostas por bactérias ou vírus vivos. Diversos estudos mostram que a resposta aos organismos invasores é menor em soropositivos com pouca concentração de linfócitos T CD4+, células de defesa do organismo. Por isso, normalmente os soropositivos sintomáticos não têm boa resposta às vacinas. Portanto, na tentativa de obter uma resposta imunológica ideal, todas as vacinas devem ser dadas no curso da infecção pelo HIV, o mais precocemente possível.

Orientações para adultos
  • Vacina contra a bactéria causadora da pneumonia (pneumococo): a resposta é melhor na fase em que as células CD4+ estão acima de 350/mm3.
  • Vacina contra hepatite B: deve ser tomada somente quando indicada pelo médico. Indicações para: usuários de drogas injetáveis, homossexuais sexualmente ativos, prostitutas, homens e mulheres com atividade sexual e doenças sexualmente transmissíveis ou mais de um parceiro sexual nos últimos seis meses e pessoas que vivem na mesma casa ou tiveram contato sexual com portadores da hepatite B.
  • Vacina contra a bactéria causadora da meningite (Haemophilus influenzae tipo b): a resposta é mais eficiente nos estádios precoces da infecção pelo HIV.
  • Vacina contra tétano-difteria: a recomendação geral é de uma dose de reforço a cada 10 anos.
  • Vacina inativada contra o vírus causador da poliomielite: é preferível à vacina oral, no soropositivo e seus comunicantes próximos.
  • Vacina contra a gripe A H1N1 (gripe suína): deve ser tomada somente quando indicada pelo médico.

Orientações para crianças
As crianças menores de um ano, com suspeita de infecção pelo HIV ou com diagnóstico definitivo de infecção pelo HIV devem seguir orientação médica especializada.
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PROTEJA-SE USE CAMISINHA A AIDS NÃO E  BRINCADEIRA!!!BEIJO NA BOCA!
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